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ARQUEOLOGIA

Poloneses encontram múmia grávida. Veja!

É a primeira vez que cientistas encontram um mulher gestante mumificada. A descoberta foi possível com aparelhos de diagnóstico por imagem.

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Imagem ilustrativa da notícia Poloneses encontram múmia grávida. Veja! camera Múmia realizando exames | PROJETO MÚMIA DE VARSÓVIA / DIVULGAÇÃO

Os avanços da medicina estão ajudando a revelar segredos que, literalmente, morreram com seus donos. Tecnologias como a tomografia e raio-X são capazes de fornecer informações preciosas sobre múmias sem a necessidade de corrompê-los. Com isso, é possível descobrir coisas que vão além das aparência.

Cientistas poloneses anunciaram, essa semana, que descobriram uma múmia egípcia grávida, a primeira registrada no mundo, quando realizaram exames de raios-X em seus restos mortais de 2.000 anos no Museu Nacional de Varsóvia.

"Meu marido Stanislaw, egiptólogo, e eu, ao examinarmos as imagens radiográficas, notamos no útero da falecida uma imagem familiar a pais de três filhos: um pezinho!", declarou à imprensa Marzena Ozarek-Szilke, antropóloga e arqueóloga da Universidade de Varsóvia.

O exame revelou um feto no ventre da múmia
📷 O exame revelou um feto no ventre da múmia |PROJETO MÚMIA DE VARSÓVIA / DIVULGAÇÃO

"Não sabemos por que o feto não foi retirado do útero da falecida durante sua mumificação", disse Wojciech Ejsmond, da Academia Polonesa de Ciências, que também participa da pesquisa.

"Esta múmia é realmente única. Não encontramos casos semelhantes. Isso significa que 'nossa' múmia é a única encontrada no mundo com um feto", ressaltou.

Ozarek-Szilke levantou a hipótese de que a mulher teria a intenção de "esconder" a gravidez ou, talvez, tivesse algum significado ligado a crenças sobre o renascimento da criança.

De acordo com os especialistas, os hieróglifos inscritos no sarcófago, inicialmente considerou-se que a múmia era de um sacerdote que viveu entre o século I a.C. e o século I d.C. Os cientistas, no entanto, agora acreditam que pode ser ainda mais antiga e estão tentando descobrir a possível causa de sua morte.

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A múmia não foi aberta, mas uma das radiografias mostra que a mulher tinha cabelos longos e encaracolados. Essa descoberta foi anunciada pelo Journal of Archaeological Science.

"É o primeiro caso conhecido de um corpo embalsamado de gestante (...) Isso abre novas possibilidades para pesquisas sobre gravidez na antiguidade e práticas relacionadas à maternidade", destaca o artigo.

Os arqueólogos informaram ainda que a múmia foi levada para a Polônia no século XIX e faz parte da coleção de antiguidades da Universidade de Varsóvia, onde está exposta no sarcófago.

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