Os últimos meses trouxeram de volta à tona o debate sobre a origem do coronavírus SARS-CoV-2, causador da pandemia. Desde que foi identificado num mercado em Wuhan no começo de 2020, muitas teorias circularam pela internet, às vezes com motivação mais política que científica.
Um ano e meio de buscas pela origem do vírus resultou em muitas respostas, mas também deixou muitas dúvidas. O surgimento rápido da vacina contra a Covid-19 também trouxe muitas duvidas, em meio a tudo isso abre-se margem para desconfianças. Uma pesquisa realizada pelo YouGov e o jornal "The Economist" na semana passada mostrou que parte da população americana não acredita na real intenção do imunizante.
De acordo com o estudo, cerca de 20% dos americanos acreditam que microchips podem ter sido plantados dentro das vacinas contra o novo coronavírus que boa parte da população já tomou em todo o mundo.
A pesquisa concluiu ainda que no geral 15% dos americanos disseram que essa teoria era "provavelmente verdadeira", enquanto outros 5% disseram que era "definitivamente verdadeira".
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A mesma pesquisa concluiu que 27% das pessoas com idades entre 30 e 44 anos apoiam essa teoria, com 8% dos eleitores de Biden e 29% dos eleitores de Trump acreditando nela. Cerca de 14% dos eleitores democratas e 32% dos eleitores republicanos também compartilham do mesma desconfiança no imunizante.
No final do ano passado, conteúdo falso foi publicado nas redes sociais sobre a teoria do microchip, dizendo que a Covid-19 é apenas um disfarce para que governos e corporações mundiais usem a aplicação de vacinas com o objetivo apenas de rastrear milhões de pessoas.
Recentemente, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a desinformação que se espalha na internet sobre o vírus tem "matado pessoas". A pandemia da Covid-19 acirrou a disputa presidencial no ano passado e aumentou as diferenças entre eleitores republicanos e democratas nos EUA.
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