O avanço da vacinação contra a Covid-19 em diversos países parecia apontar uma solução quase definitiva para a pandemia, mas as recentes descobertas sobre a variante Delta, infelizmente, fizeram cientistas e estudiosos reverem as previsões. Especialistas acreditam, inclusive, que é quase impossível atingir a chamada imunidade de rebanho atualmente.
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E um estudo divulgado pela Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia do Sul, nesta terça-feira (24), parece confirmar os temores sobre a gravidade da variante Delta: de acordo com a pesquisa, a carga viral das pessoas infectadas pela variação do Sars-Cov-2 identificada pela primeira vez na Índia é 300 vezes maior do que os que contaminados pela versão original do coronavírus.
Essa pico, entretanto, ocorreria apenas nos primeiros dias da infecção, pois com o passar do tempo a carga viral da Delta, bem como das outras variantes, diminui. Após os quatro primeiros dias, os infectados pela Delta teriam 30 vezes mais carga viral do que os infectados pelo Sars-Cov-2 original e, passados dez dias da infecção, a carga viral já seria semelhante.
O ministro de Saúde da Coréia do Sul, Lee Sang-won, afirmou que a carga viral maior faz com que o vírus se espalhe mais facilmente entre as pessoas. “Mas isso não significa que a Delta seja 300 vezes mais infecciosa. Estimamos que sua taxa de transmissão corresponda a 1,6 vez a taxa da variante Alfa (Reino Unido), e a cerca de duas vezes a versão original do vírus”, afirmou Lee.
As indicações para se prevenir da variante Delta são as mesmas das outras versões do coronavírus. Além de cumprir o esquema de vacinação completo, é importante usar máscara com boa vedação, manter a higiene frequente das mãos e respeitar o distanciamento social.
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