Uma imagem chocante causou indignação e revolta em ambientalistas do mundo essa semana. Um navio-petroleiro atracou no porto de Mizushima, na cidade japonesa de Kurashiki, com uma baleia morta de mais de 10 m de comprimento presa à proa. A imagem do animal morto rivalizou nas redes sociais.
A cena foi registrada na última segunda-feira (20), por volta das 15h do horário local (3h da manhã no horário de Brasília). Tão impressionante quanto a cena é o fato da tripulação não ter notado a colisão com o animal em alto-mar ou a presença dele no casco até a chegada à costa.
Em declaração ao jornal Yomiuri Shimbun, um porta-voz do Departamento da Guarda Costeira de Mizushima disse "nunca ter ouvido falar de uma baleia nessa situação".
Segundo as autoridades, os petroleiros japoneses partem do litoral da cidade de Chiba em direção ao Oceano Pacífico, onde em algum ponto ocorreu o atropelamento do animal. Em seguida, as embarcações retornam para atracarem no porto de Mizushima.
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Apesar do incidente, o navio não apresenta danos. A Prefeitura de Kurashiki promete estudar medidas para evitar esse tipo de ocorrência no futuro.
O Instituto de Pesquisa de Cetáceos de Tóquio acredita que a carcaça presa à proa do petroleiro pertença a uma baleia-comum, também chamada de baleia-fin, com base no padrão da superfície corporal do animal.
A espécie é classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês).
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