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Diamantes são formados de restos mortais, diz novo estudo

A pesquisa foi publicada na revista cientifica Scientific Reports.

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Imagem ilustrativa da notícia Diamantes são formados de restos mortais, diz novo estudo camera Reprodução

Apesar do intenso fascínio da humanidade por pedaços brilhantes de carbono, parece que ainda há muito o que aprender sobre como os diamantes se formam nas profundezas do nosso planeta.

Uma nova pesquisa descobriu que dois tipos diferentes de diamantes raros compartilham uma história de origem comum, a reciclagem de organismos que viviam a mais de 400 quilômetros abaixo da superfície. A pesquisa foi publicada na revista cientifica Scientific Reports.

De acordo com os cientistas, existem três tipos de diamantes naturais. Os primeiros são os diamantes litosféricos, que se formam na camada a cerca de 150 a 250 quilômetros abaixo da superfície da Terra, sendo esses são os mais comuns. Depois, há dois tipos mais raros, diamantes oceânicos e superprofundos continentais.

Segundo os pesquisadores, os diamantes oceânicos são encontrados em rochas oceânicas, enquanto os diamantes continentais profundos são aqueles formados entre 300 e 1.000 quilômetro abaixo da superfície da Terra.

No entanto são diamantes muitos diferentes. Como a variação na assinatura de um isótopo de carbono chamada δ13C (delta carbono treze) pode ser usada para determinar se o carbono tem uma origem orgânica ou inorgânica, pesquisadores anteriores sugeriram que os diamantes oceânicos originalmente se formaram a partir do carbono orgânico que já existia nos seres vivos.

Modelo para a gênese de três tipos de diamantes.
📷 Modelo para a gênese de três tipos de diamantes. |Divulgação

Os diamantes continentais superprofundos, por outro lado, têm uma quantidade extremamente variável de δ13C. É difícil dizer se eles são feitos de carbono orgânico ou não.

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Mas neste novo estudo, liderado pelo geólogo Luc Doucet da Universidade Curtin, na Austrália, descobriu que os núcleos de diamantes continentais superprofundos têm uma composição de δ13C semelhante. Isso significa que, como os diamantes oceânicos também contêm os restos de criaturas que já viveram.

“Trazendo um novo significado para o velho ditado do lixão que nasce flor, esta pesquisa descobriu que o mecanismo da Terra na verdade transforma carbono orgânico em diamantes muitas centenas de quilômetros abaixo da superfície”, disse Doucet.

“Rochas emergidas do manto mais profundo da Terra, chamado de pluma mantélica, carregam os diamantes de volta à superfície da Terra por meio de erupções vulcânicas para os humanos desfrutarem como pedras preciosas”.

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