O rinoceronte-branco é atualmente caçado devido ao seu chifres, que na medicina tradicional oriental é utilizado devido a supostas propriedades medicinais, utilizadas para curar uma grande variedade de doenças, propriedades estas cujo valor medicinal nunca confirmado por um estudo cientifico. Atualmente a espécie está ameaçada de extinção devido as caçadas ilegais no continente africano.
Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (11), o Parco Natura Viva, zoológico do norte da Itáli, informou que "Toby", o rinoceronte-branco mais velho do mundo, morreu aos 54 anos. Em comunicado, a instituição disse que o animal morreu de causas naturais na noite da última quarta-feira (6), após desmaiar no caminho de volta ao seu abrigo.
“Sabíamos que podia acontecer mais cedo ou mais tarde, mas se despedir desse ‘gigante do bem’ que construiu a história dos últimos 50 anos conosco é muito triste”, declarou o CEO do zoológico, Cesare Avesani Zaborra.
O corpo de "Toby" será embalsamado e exibido no Museu de Ciências de Trento, para continuar representando sua espécie, caçada ininterruptamente. De acordo com dados da Natura Viva, 9.885 rinocerontes-brancos foram mortos nos últimos 10 anos, para a venda de seus chifres no mercado negro.
Agora, "Benno", de 39 anos, é o único rinoceronte-branco do zoológico. "Sugar", que era companheira de Toby, morreu em 2012 aos 45 anos. A espécie vive normalmente até os 40 anos em cativeiro.
Segundo a WWF, existem cerca de 18 mil rinocerontes-brancos, concentrados principalmente no sul do continente africano. Já o rinoceronte-branco do norte, uma subespécie, está próximo de sua extinção. Só restam duas fêmeas, que habitam um parque de conservação no Quênia e são protegidas por guardas armados 24 horas por dia.
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