Winfried Stoecker, um cientista alemão, de 74 anos, que desenvolveu sua própria vacina contra o novo coronavírus, afirmou ser alvo de investigações do Ministério Público e está desistindo de seguir com os testes do imunizante chamado de LubecaVax.
As autoridades estão investigando Stoecker após alegações de que ele teria aplicado o suposto imunizante em mais de cem pessoas no aeroporto de Lubeck, no norte da Alemanha, no último sábado (27).
De acordo com o tabloide britânico The Daily Mirror, o pesquisador era docente em uma universidade na província de Wuhan, na China, onde surgiu os primeiros casos de Covid-19 no mundo. E, deste então ele, começou a produzir e distribuir sua própria vacina, mas agora recuou e diz que deseja encerrar suas atividades.
"Não quero induzir ninguém a adiar a vacinação que atualmente é exigida e, por essa razão, encerrarei minhas atividades até o fim desta situação de emergência na Alemanha", afirmou Stoecker.
Tendo em vista o surgimento na África da variante Ômicron, ele agora mudou de opinião e acredita que a administração das vacinas oferecidas pelas autoridades de saúde seja o ideal.
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O cientista disse que, apesar de a vacina não ter sido aprovada, o imunizante foi aplicado em cerca de 20 mil pessoas até o momento, sendo que 2.000 estão em observação constante. Nenhum efeito colateral teria sido observado.
Outros três homens, que não tiveram a identidade revelada, também estão sendo investigados pelo Ministério Público de Lubeck por causa do evento de vacinação realizado no aeroporto.
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