- Uma mulher foi acusada de bruxaria pelo seu próprio irmão após seu pai desmaiar e morrer de um ataque cardíaco. Além disso, ela recebeu ameaças de tortura e até de morte por realizar feitiçaria. O caso foi registrado em Papua Nova Guiné, na Oceania.
Monica Paulus teve que fugir da cidade natal para que sua própria família não a matasse. A população chegou a colocar fogo na casa da mulher para que ela não voltasse. Sendo assim, teve que viver em exílio em uma província fora do país, no sudoeste do Pacífico. Ela acredita que o irmão a acusou de matar o pai para ficar com a herança da família.
Monica alega que, em seu país, para receber esse tipo de denúncia, não é necessário provas de que uma mulher seja realmente, ou não, uma bruxa. Atualmente, Monica mora na Austrália como refugiada.
Veja também:
- Corpo de jovem desaparecido em 1976 é achado dentro de carro
- ONG resgata criança vendida para se casar no Afeganistão
- Camelos deixarão de transportar turistas no Oriente Médio
Segundo Monica, casos como matar e torturar mulheres acusadas de bruxaria são aceitos de forma comum na comunidade devido às crenças locais. As pessoas as levam para uma praça pública ou nas ruas para crucificá-las.
De acordo com o governo local, aproximadamente 6 mil casos que envolvem violência com relação à acusação de feitiçaria aconteceram nos últimos 20 anos. Jovens e mulheres adultas recebem este tipo de acusação todos os anos no País.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar