
O alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, afirmou nesta segunda-feira (28) que mais de 500 mil ucranianos já deixaram o país desde o início dos ataques russos.
Mais cedo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a escalada nas operações militares na Ucrânia está levando a violações de direitos humanos.
Segundo a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, a maioria das vítimas civis morreu devido a ataques com "armas explosivas de grande impacto, incluindo bombardeio de artilharia pesada e sistemas de multilançamento de foguetes e ataques aéreos".
As Nações Unidas confirmam a morte de pelo menos 102 civis, incluindo sete crianças.
Enquanto os conflitos entre Rússia e Ucrânia se intensificam, o número de cidadãos de ucranianos dispostos a defender seu país só aumenta.
A Miss Ucrânia de 2015, Anastasiia Lenna, decidiu se afastar do seu trabalho como relações públicas e embarcar no conflito armado para impedir o avanço das tropas russas no país.
"Não sou militar. Sou só uma mulher, humana. Nasci e moro em Kiev. A Ucrânia é meu país. Nós ucranianos não temos culpa de nada. Estamos na nossa terra! Vamos vencer!" A mensagem foi publicada no Instagram de Anastasiia em 22 de fevereiro.
A Miss explicou que é praticante de airsoft, esporte de ação que simula situações de combate com armas, há alguns anos e está disposta a defender seu país da ameaça da Rússia.
"Eu não quero fazer propaganda. Só mostrar que as mulheres ucranianas são fortes, confiantes e poderosas", disse Anastasiia, que ainda pediu aos seguidores que espalhassem mensagens contra as agressões da Rússia.
"Todos que cruzarem as fronteiras da Ucrânia com a intenção de invadir nosso país serão mortos", avisou.
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