O Reino Unido pediu que a Ucrânia aumente a produção militar e reaja após as ameaças feitas pela Rússia, que já prometeu uma “resposta proporcional” e disse estar pronta para “lançar ataques” contra os britânicos, caso continuem apoiando o país de Volodymyr Zelensky em investidas contra o território russo.

Pub em Belém fecha as portas após ser alvo de criminosos

A Agência Internacional de Notícias France-Presse divulgou, na noite desta terça-feira (26), um comunicado da ministra das Relações Exteriores da Inglaterra, Elizabeth Truss, que traz o que seria uma nova abordagem britânica para a guerra.

“A proposta será baseada em três áreas: força militar, segurança econômica e alianças globais mais profundas. Não podemos ser complacentes - o destino da Ucrânia permanece na balança”, frisa no comunicado.

A ministra complementa ainda que é preciso estar preparado ao dobrar o apoio à Ucrânia. “Devemos estar preparados para o longo prazo e dobrar nosso apoio à Ucrânia. Armas pesadas, tanques, aviões - cavando fundo em nossos estoques, aumentando a produção. Precisamos fazer tudo isso”.

E MAIS:

Bolsonaro ignora Macron eleito e derrota da direita francesa

Macron vence Le Pen e garante segundo mandato na França

As ameaças feitas pelo Kremlin

Vladimir Putin fez ameaças ao Reino Unido com uma “resposta proporcional” caso os britânicos continuem apoiando a Ucrânia em ataques contra o território russo. O governo da Rússia também estaria irritado com a doação de equipamentos militares.

“Gostaríamos de sublinhar que a provocação direta de Londres ao regime de Kiev para tais ações, se tais ações forem realizadas, levará imediatamente à nossa resposta proporcional”, advertiu a Rússia em comunicado. “Como já avisamos, as Forças Armadas russas estão em prontidão 24h por dia para lançar ataques retaliatórios com armas de longo alcance de alta precisão em centros de tomada de decisão em Kiev”, salientou no texto.

Explosão na capital ucraniana de Kiev em fevereiro desse ano Foto: Reprodução/Internet

MAIS ACESSADAS