Dezenas de casos foram registrados da "varíola dos macacos" na Europa, na América do Norte e na Austrália nos últimos dias têm gerado alerta entre cientistas e agências de saúde de todo canto do mundo. Até agora, são ao menos 100 casos relatados fora da África, em 11 países.
Agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve realizar uma reunião de emergência para discutir os casos em humanos da varíola nesta sexta-feira (20).
O comitê que se reunirá é o Grupo Consultivo Estratégico e Técnico sobre Riscos Infecciosos com Potencial de Pandemia e Epidemia (STAG-IH, na sigla em inglês), que aconselha a OMS sobre riscos de infecção que podem representar uma ameaça à saúde global.
Identificada pela primeira vez em macacos, a doença geralmente se espalha por contato próximo e raramente se dissemina para fora da África, o que motivou a preocupação sobre essa série de casos.
No entanto, os cientistas não esperam que o surto evolua para uma pandemia como a Covid-19, já que o vírus não se espalha tão facilmente quanto o SARS-COV-2.
A varíola dos macacos é geralmente uma doença viral leve, caracterizada por sintomas de febre, bem como uma erupção cutânea.
A Alemanha descreveu este como o maior surto na Europa até o momento. Já foram confirmados casos em pelo menos cinco países – Reino Unido, Espanha, Portugal, Alemanha e Itália – bem como Estados Unidos, Canadá e Austrália.
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