A arqueologia busca explicar porque mudanças ocorrem nas sociedades humanas, através do registro arqueológico, incluindo sítios, artefatos, restos de alimentação, e outros, que fazem parte do nosso mundo desde sempre.
Na última segunda-feira (13), o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, através de suas redes sociais, anunciou a descoberta de artefatos datados do período em que o faraó Quéops governou, entre 2589 e 2566 a.C, ou seja, há cerca de 4,5 mil anos. O monarca é conhecido pela construção da maior das três Pirâmides de Gizé.
A expedição comandada por pesquisadores germano-egípcios, também revelou, junto a blocos de pedra, restos do Templo do Sol. O achado milenar se deu dentro do museu ao ar livre de Matariya.
Segundo o Ministério, essa é a primeira vez que objetos datados da época de Quéops são encontrados no local. O Ancient Origins aponta que a região explorada chegou a fazer parte da cidade de Heliópolis, conhecida por ser um centro espiritual do culto egípcio ao Sol.
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Entre as descobertas, foram achados partes de um edifício servido como material de construção para as Pirâmides de Gizé, que foram erguidas durante o Período Ramesside (entre a 19ª e a 22ª Dinastias).
Ao site, Ayman Ashmawi, chefe do Setor de Antiguidades Egípcias, relatou que os diversos restos de estátuas, em especial as esfinges, podem ser evidências de que diversos reis estiveram presentes naquela região, como Amenemhat II, Sesostris III, Tutmés III , entre outros.
Por fim, a expedição também localizou um pedestal do faraó Amásis (que governou entre 570 e 526 a.C.) e diversas instalações de altares. Uma escultura de quartzo, em formato de esfinge do rei Amenhotep II, além da base de uma estátua de babuíno de granito rosa, também foram identificadas.
Um dos achados que mais impressionou os arqueólogos foi um pedaço de granito pertencente ao reinado de Pepi, em 2.280 a.C.. No objeto foram notadas inscrições dedicadas ao deus Hórus, que possui a cabeça de um falcão.
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