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CRISE POLÍTICA

Pedido de demissão coletiva aumenta pressão em Boris Johnson

O premiê britânico se vê cada vez mais isolado após escândalo do governo envolvendo indicação de político acusado de má conduta sexual.

Imagem ilustrativa da notícia Pedido de demissão coletiva aumenta pressão em Boris Johnson camera O primeiro-ministro enfrenta forte crise política. | Steve Back/Getty Images

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enfrenta uma forte crise política, após a saída de mais dois de seus ministros. O político precisa lidar com uma demissão em massa de importantes ministros e autoridades de menor escalão, que estão se desligando do governo em protesto contra a sua liderança. Pelo menos 27 membros do governo já pediram para sair.

Na noite da terça-feira(6), foi a vez dos secretários de Finanças e de Saúde renunciarem diante do último escândalo do primeiro-ministro. Boris foi acusado por um ex-funcionário do Ministério das Relaçoes Exteriores de ter nomeado o agora ex-secretário Christopher Pincher, sabendo que o mesmo colecionava queixas de má conduta sexual. O primeiro-ministro teria mentido ao afirmar que não sabia das acusações.

A debandada continuo na quarta-feira (6), com mais membros do governo pedindo demissão.

Lista de renúncias no governo Boris Johnson:

Quarta-feira (6):

Mims Davies, secretária no Departamento de Trabalho e Pensões

Lee Rowley, secretário no Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial

Neil O’Brien, secretário no Departamento de Nivelamento, Habitação e Comunidades

Julia Lopez, secretária no Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte

Alex Burghart, secretário no Departamento de Educação

Kemi Badenoch, secretária no Departamento de Nivelamento, Habitação e Comunidades

David Johnston, secretário no Departamento de Educação

Claire Coutinho, secretária no Departamento do Tesouro de Sua Majestade

Selaine Saxby, secretária no Departamento de Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais

Stuart Andrew, ministro de Habitação Jo Churchill, ministra júnior no Departamento de Ambiente, alimentação e Assuntos Rurais

Victoria Atkins, ministra júnior do Interior

John Glen, ministro de Serviços Financeiros

Felicity Buchan, secretária no Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial

Will Quince, ministro para as Crianças e Famílias

Laura Trott, secretária do Departamento de Transportes

Robin Walker, ministro de Estado para Padrões Escolares

Terça-feira (5):

Rishi Sunak, ministro das Finanças

Sajid Javid, ministro da Saúde

Bim Afolami, vice-presidente do Partido Conservador

Saqib Bhatti, secretário no Departamento de Saúde e Assistência Social

Jonathan Gullis, secretário na Secretaria de Estado da Irlanda do Norte

Nicola Richards, secretária no Departamento de Transportes

Alex Chalk, procurador-geral da Inglaterra e País de Gales

Virginia Crosbie, secretária para o Gabinete do País de Gales

Andrew Murrison, enviado comercial no Marrocos

Theo Clarke, enviado comercial no Quênia

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Com o aumento no número de pedidos de demissões, muitos questionam se o primeiro-ministro está apto a continuar com seu governo. Mesmo dentro do próprio partido, Boris Johnson enfrenta hostilidade.

Os legisladores do Partido Conservador, Chris Skidmore e Tom Hunt, declararam sentir desconfiança no primeiro-ministro. Cada vez mais, o líder britânico enfrenta pedidos para que deixe o cargo.

Durante sua declaração no parlamento britânico, nesta quarta-feira (6), Boris foi questionado por um legislador de seu próprio partido se ele achava que havia alguma circunstância em que deveria renunciar.

"Claramente, se houvesse circunstâncias em que eu sentisse que era impossível para o governo cumprir o mandato que nos foi dado, ou se eu sentisse, por exemplo, que estávamos sendo frustrados em nosso desejo de apoiar o Povo ucraniano... então eu faria", disse Johnson.

"Mas, francamente, o trabalho de um primeiro-ministro em circunstâncias difíceis quando você recebe um mandato colossal é continuar. E é isso que eu vou fazer”, acrescentou Johnson.

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