A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, o período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.
Varíola do macaco: pode faltar vacina no Brasil
Mas você sabe por que a varíola dos macacos se espalhou somente agora ?
Desde que extrapolou as fronteiras da África em maio, a varíola dos macacos (monkeypox) já se espalhou por 65 países e infectou quase 10 mil pessoas, diz o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), da semana passada. No Brasil, já foram contabilizados 592 casos, a maioria em São Paulo – mas especialistas acreditam que o vírus esteja mais espalhado, em meio às dificuldades de teste e diagnóstico.
A doença já foi identificada pela ciência desde 1958, mas agora médicos e pesquisadores tentam entender as causas da velocidade do novo surto e debatem a melhor forma para conter essa ameaça sem aumentar o estigma sobre os grupos mais vulneráveis ao vírus. Entre as estratégias, eles defendem campanhas de orientação focadas e vacinas.
Antes, a doença estava mais restrita a áreas rurais da África central e continental. Ainda não há consenso sobre o motivo do contágio mais veloz. A transmissão sexual ainda é investigada pelos pesquisadores.
Varíola dos macacos se torna "emergência de saúde global"
A teoria mais difundida entre cientistas é de que isso ocorreu por causa de uma série de mutações no vírus, que depois encontrou na população HSH um primeiro nicho de disseminação.
A OMS estima que 98% dos casos de varíola dos macacos notificados em todo o mundo sejam entre “homens que se relacionam com homens” (HSH), o que engloba o grupo de gays e bissexuais, mas não se restringe a eles.
No Brasil, médicos de São Paulo relatam percepção semelhante e o boletim mais recente do Ministério da Saúde aponta que essa população corresponde a 100% dos pacientes que declararam a orientação sexual na hora do diagnóstico. Ainda não se sabe o motivo de o contágio ser maior neste grupo.
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