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ASSASSINADO EM MARABÁ

Corte decide se Brasil tem culpa na morte de Gabriel Pimenta

A decisão será revelada ainda nesta quarta-feira (04).

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Imagem ilustrativa da notícia Corte decide se Brasil tem culpa na morte de Gabriel Pimenta camera Gabriel Pimenta foi assassinado em Marabá no dia 18 de julho de 1982 com 27 anos. | ( Reprodução )

Gabriel Sales Pimenta fazia a defesa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá em algumas ações judiciais contra latifundiários. Em julho de 1982, ele recebeu algumas ameaças de morte, o que o levou a pedir proteção às autoridades. Meses depois, foi assassinado.

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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, fez denúncia a Corte Interamericana, alegando que o Estado Brasileiro não teria adotado medidas para proteger o advogado, não investigou o caso de forma adequada, não tomou providencias para proteger testemunha e não agiu para evitar a fuga do acusado.

A decisão da corte internacional já foi tomada em 30 de junho deste ano, mas ela ainda não foi revelada. A sentença será lida ainda nesta quarta-feira (04).

Se o Brasil for considerado culpado pela morte de Gabriel Sales, será a primeira vez que um país é responsabilizado pelo assassinato de um defensor dos direitos humanos.

Relembre o caso

Gabriel Sales Pimenta defendia pequenos produtores da comunidade de Pau Seco, uma área pública no estado do Pará.

A terra era reservada para famílias de agricultores. Mas alguns madeireiros conseguiram, em 1980, o domínio útil de imóveis na região.

Os madeireiros conseguiram uma liminar para a reintegração de posse e expulsaram os posseiros da região. Gabriel entrou com um mandado de segurança contra a decisão, argumentando que os moradores não tinham sido ouvidos no processo, o que tornava a medida ilegal. O recurso foi aceito e os trabalhadores voltaram à área.

Semanas depois, o advogado foi assassinado com três tiros nas costas, ao sair de um bar em Marabá. Um inquérito foi aberto no dia seguinte, mas segundo os familiares e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o que aconteceu foi uma série de omissões da Justiça brasileira. O processo prescreveu, 24 anos após o crime.

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