O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito anunciou nesta quinta-feira (1º) a descoberta dos restos de um enorme edifício funerário greco-romano na província de Fayoum, ao sul da capital Cairo, no Egito.
Durante escavações, arqueólogos encontraram múmias sepultadas junto com pinturas que as retratam quando eram vivas. É a primeira vez em mais de cem anos que uma descoberta dessas acontece no país.
O achado impressionante foi feito no sítio arqueólogico de Garza. O povoado antigamente conhecido como vila de Filadélfia, foi fundado no século III a.C. pelo rei Ptolomeu II na região de Fayoum.
De acordo com os pesquisadores, o piso do edifício foi feito de argamassa de cal colorida e decorado com azulejos de cores distintas. Além disso, foram achados fragmentos de quatro colunas nas proximidades do edifício e também foram localizados vários caixões feitos em estilos egípcio antigo e grego antigo.
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Para os especialistas, isso é uma característica do local, e muitas descobertas anteriores refletem essa combinação de arquitetura e artefatos de ambas as civilizações.
Os arqueólogos também descobriram várias pinturas, popularmente conhecidos como "retratos de Fayoum". Trata-se de um retrato realista pintado sobre madeira em múmias egípcias.
Adel Okasha, o chefe do Departamento Central de Antiguidades Egípcias no Egito Central, afirmou que esses retratos são os primeiros a serem descobertos desde que o arqueólogo britânico Flinders Petrie desenterrou um conjunto deles em 1907.
Segundo ele, a missão encontrou uma rara estátua de terracota da deusa Ísis-Afrodite (uma combinação da deusa egípcia Ísis e da deusa Afrodite) em um dos caixões de madeira, bem como documentos de papiro.
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