Se o pet não estiver devidamente vacinado, ele pode passar doenças como raiva e toxoplasmose aos seus tutores. No caso de felinos há ainda uma preocupação com um tipo de bactéria chamada Pasteurella multocida, presente na saliva do animal, que pode ser fatal para humanos.
O dinamarquês Henrik Kriegbaum Plettner, de 33 anos, morreu há poucas semanas devido o desenvolvimento de uma infecção após levar uma mordida de um gato.
De acordo com a família, Henrik adotou uma gata e todos os filhotes dela que estavam em um abrigo. Mas, o dinamarquês acabou sendo mordido por um dos felinos, o incidente ocorreu quando ele os movia de um lugar para o outro.
Segundo os familiares, em poucas horas, a mão do rapaz havia inchado. Henrik foi internado e ficou mais de um mês no hospital, onde fez 15 cirurgias. Quatro meses depois, seu indicador direito ficou sem movimento, e os médicos decidiram pela amputação o membro.
Ao portal britânico Daily Mail, a mãe de Henrik contou que a saúde do filho continuou a se deteriorar no decorrer dos anos.
“Ele tinha uma saúde muito instável. Um sistema imunológico fraco, pneumonia, gota e diabetes. O gato mordeu diretamente um vaso sanguíneo, e quando um gato morde e puxa o dente para fora o buraco se fecha e as bactérias se espalham.”
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Ainda segundo a mulher, mordidas do animal causou uma infecção provocadas pela bactéria Pasteurella multocida e essa bactéria entrou no sistema sanguíneo e se espalhou durante anos pelo corpo do rapaz, levando à deterioração do sistema imunológico.
“Nós não tínhamos ideia de que era uma doença tão séria. Ir ao médico após uma mordida, ninguém pensa [que é algo sério], é só um gato”, lamenta a mãe de Henrik.
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