Um grupo de arqueólogos fizeram uma incrível descoberta no Antigo Egito. Durante escavações em uma necrópole em Nag el-Hassay, eles encontraram um luxuoso sarcófago que continha a múmia do "menino de ouro", que viveu durante o Período Ptolomaico.
Exames de tomografia computadorizada revelaram segredos a respeito desse membro da alta sociedade egípcia que viveu há cerca de 2300 anos. Segundo os pesquisadores, a análise da múmia oferece muitas informações a respeito das antigas crenças egípcias sobre a vida após a morte.
A tomografia revelou que o menino, de 1,28 cm de altura, foi enterrada com 49 amuletos que tinham o objetivo de garantir sua ressurreição. Entre os artefatos, estavam o Olho de Hórus, um escaravelho, o Nó de Ísis, entre outros.
Muitas peças eram feitas de ouro maciço e outras foram confeccionadas com pedras semipreciosas, argila ou cerâmica.
Ainda segundo os cientistas, a múmia foi colocada dentro de dois caixões com uma inscrição grega. Por dentro, o menino usava uma máscara dourada sobre a cabeça, uma língua de ouro na boca, uma cartonagem peitoral que cobria a frente do tronco e um par de sandálias.
A analise revelou ainda que, além do coração, as vísceras foram retiradas por meio de uma incisão, enquanto o cérebro foi retirado pelo nariz.
Segundo os arqueólogos, o menino provavelmente morreu de causas naturais. Pelo grau de fusão óssea e pelos dentes do siso não irrompidos, os autores estimam que o menino tinha entre 14 e 15 anos. Seus dentes eram bons, sem cárie, perda dentária ou doença periodontal. O estudo, de autoria de pesquisadores da Universidade do Cairo, foi publicado na revista Frontiers in Medicine.
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