Pouco mais de 24h depois do primeiro grande abalo sísmico que atingiu a região próxima às fronteiras entre Turquia e Síria, provocando um verdadeiro rastro de destruição, autoridades buscam restabelecer a ordem e, principalmente, resgatar pessoas que possam estar nos escombros de construções que desabaram.
O terremoto, que também atingiu uma prisão no noroeste da Síria, provocou um motim dos detentos custodiados no local. Ao menos 20 dos presos conseguiram escapar da penitenciária, que abriga, em sua maioria, integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Veja também:
Já são mais de 5 mil mortos no terremoto da Turquia e Síria
Terremoto atinge região já martirizada pela guerra na Síria
O complexo prisional fica na cidade de Rajo, próximo à fronteira com a Turquia. No local, há cerca de 2.000 presos, sendo 1.300 suspeitos de ligação com o EI. As informações foram repassadas à Agência France Press (AFP) por um funcionário da prisão.
O terremoto que atingiu a região, de magnitude 7,8, foi seguido de dezenas de réplicas de menor intensidade, mas suficiente para causar danos à estrutura da prisão, com rachaduras nas paredes e portas, segundo a fonte.
Vale lembrar que a Síria vive uma guerra civil desde 2011, após uma repressão brutal a protestos pacíficos, e que tomou maior escala com a participação de potências estrangeiras e jihadistas internacionais.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar