Um dos maiores enigmas da humanidade vem das civilizações antigas como a egípcia e são assim por que até hoje suscitam dúvidas. Afinal, qual o objetivo da mumificação, já que até mesmo em animais era realizada?
Neste domingo (26), o governo do Egito anunciou que mais de duas mil cabeças de carneiro mumificadas foram encontradas no Templo de Ramsés II, que fica em Abydos, 550 km ao sul da capital Cairo, um lugar famoso por suas necrópoles.
Para alguns pesquisadores, Ramsés II é considerado o faraó do Êxodo dos hebreus relatado na Bíblia. Teria vivido 90 anos e governado o Egito durante 66 anos. A múmia do faraó foi encontrada em um túmulo coletivo de Deir Elbari no ano de 1881.
De acordo com o Ministério de Antiguidades e Turismo do país, os arqueólogos da Universidade de Nova York também exumaram outros animais como ovelhas, cães, cabras, vacas, gazelas e mangustos. Todos os achados datam da dinastia ptolomaica.
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Para o diretor do Conselho Supremo de Antiguidades, Mostafa Waziri, “essas descobertas permitirão conhecer melhor o templo e as atividades que decorreram entre a sua construção, durante a 6ª dinastia do Antigo Império (entre 2.374 e 2.140 a.C.) e o período ptolomaico (323 a 30 a.C.)”.
Ainda no comunicado, o chefe da equipe americana, professor Sameh Iskandar, explicou que as cabeças de carneiro serviram como oferendas, o que pode indicar uma espécie de culto ao faraó Ramsés II, feito séculos depois de sua morte.
Além das múmias dos animais, os pesquisadores encontraram vestígios de um palácio com paredes de quase cinco metros de espessura, estátuas, papiros, restos de árvores centenárias, roupas e sapatos de couro.
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