No México, uma exposição conhecida como “Múmias de Guanajuato” datada do século 19 está preocupando as autoridades locais porque pode trazer riscos à saúde dos visitantes,devido ao estado de conservação de algumas delas.
De acordo com Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), pelo menos uma das múmias expostas apresenta indícios de proliferação de fungos. O instituto também informou que existe a preocupação de contaminação no ambiente.
Para resolver esses problemas, o INAH em conjunto com a sede do instituto em Guanajuato e outras autoridades municipais, criaram uma comissão para gerir, conservar e proteger os corpos mumificados.
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Em comunicado, o instituto disse não ser o culpado pelos danos que as peças possam ter sofrido durante uma translação de local. Além disso, eles também retiram a responsabilidade do INAH no mau estado de preservação das múmias que possam ter sido causados por agentes patogênicos. Eles também disseram estar preocupados com a falta de biossegurança do local onde as peças são expostas.
As múmias foram desenterradas na década de 1860, porque a família dos mortos não podiam mais pagar pelas taxas funerárias. O processo de mumificação foi totalmente natural, por causa do clima seco, os minerais presentes no solo ou por terem sido sepultados em túmulos selados.
Os corpos ainda apresentam cabelos, pele e roupas. As múmias geralmente são exibidas em Guanajuato, mas, em 2009 algumas peças já foram expostas no México.
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