O Titanic naufragou nas águas geladas do Atlântico Norte na madrugada de 15 de abril de 1912, deixando mais de 1.500 pessoas mortas. A principal hipótese aponta que o navio naufragou após se chocar contra um enorme iceberg. Mas, um especialista espanhol acredita que o acidente aconteceu de forma diferente.
O presidente da Fundação Titanic, Jesús Ferreiro, afirmou que a embarcação jamais se chocou diretamente contra o iceberg, apenas roçou levemente em seu casco. Segundo ele, o golpe foi tão suave que ninguém que estava a bordo percebeu o impacto, nem mesmo os vigias em serviço na ponte de comando.
“Justamente por isso, muitos dos primeiros botes salva-vidas só foram ocupados até a metade, as pessoas não queriam subir neles, não entendiam o que estava acontecendo e descer 50 metros até a água parecia um risco desnecessário”, disse.
Ferreiro defendeu sua teoria durante a exposição “Titanic: a reconstrução”, no Museu da Ciência de Valladolid, Espanha. Ele afirmou que, se o navio tivesse se chocado diretamente com o bloco de gelo, seu naufrágio teria sido mais rápido e, consequentemente, a quantidade de vítimas mortais teria sido maior. "Todos nós sabemos, por experiência própria, que não é a mesma coisa quando nosso carro bate ou encosta (em algo), e essa é a grande diferença", comparou.
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O especialista acrescentou que os vigias não foram os primeiros a observar a pedra de gelo gigante: quem deu o grito de alarme foi o oficial William Murdoch, que viu as luzes do Titanic refletidas na superfície do bloco de gelo, acreditando que se tratava de outro navio que se aproximava. No ano passado, uma foto do iceberg que teria afundado a famosa embarcação apareceu após mais de cem anos.
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