Usando Inteligência Artificial (IA), arqueólogos japoneses localizaram quatro geoglifos, até então, desconhecidos na região de Nazca, no Peru. De acordo com os pesquisadores, as figuras gigantescas desenhadas no solo representam um dos maiores mistérios da era pré-colombiana. Detalhes da descoberta foi divulgado em um estudo publicado na revista científica Journal of Archaeological Science.
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As chamadas "Linhas de Nazca" começaram a ser identificadas em 1927, no deserto de Nazca. Estima-se que os desenhos foram produzidos entre os anos 100 a.C. e 300 d.C.. Adotando todos os tipos de formas, como espirais ou animais, eles só podem ser observados em sua totalidade a partir de uma vista aérea. Ainda não se explica como antigas civilizações puderam realizar a obra sem observá-la de cima.
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Para identificar as novas figuras, os cientistas da Universidade de Yamagata desenvolveram uma tecnologia de aprendizado profundo (Deep Learning, ou "DL", na sigla em inglês) impulsionada por Inteligência Artificial capazes de detectar essas linhas por meio de imagens de satélite.
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Os geoglifos encontrados consistem em uma figura semelhante a um ser humano segurando uma clava, um par de pernas ou mãos se estendendo por mais de 75 metros, um peixe e um pássaro. "Conseguimos identificar potenciais novos candidatos a geoglifos aproximadamente 21 vezes mais rápido do que apenas com observação visual. Essa abordagem tem grande potencial para futuras pesquisas arqueológicas, combinando levantamentos de campo com IA em um novo paradigma", revelaram os especialistas.
Em um estudo semelhante feito no ano passado, a equipe descobriu outros 168 geoglifos por meio de fotografia aérea e imagens de drones.
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