Cientistas na Austrália resolveram criar uma espécie de ovelha que solte menos arrotos e puns, em um esforço para combater as mudanças climáticas. Cerca de 10% das emissões de gases poluentes da Austrália provêm do metano produzido pela população de 8 milhões de ovelhas do país, além do gado.
Fazendeiros do Reino Unido receberão do governo cerca de 2,9 milhões de libras — o equivalente a R$ 18 milhões — para criarem ovelhas geneticamente modificadas que emitem menos arrotos e flatulências. A iniciativa é chamada de Breed for CH4nge — Breeding Low Methane Sheep (Produzir para Mudar — Criação de Ovinos com Baixo Teor de Metano, em tradução literal).
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Conforme reportado pelo tabloide Daily Star, a pesquisadora Nicole Lambe explicou que o projeto tem duração de três anos e pretende “reduzir as emissões de metano desse tipo de rebanho, até o ponto de implementação industrial em todo o Reino Unido”.
Segundo registros do governo, até 60% das emissões de carbono de uma fazenda do tipo vêm dos próprios animais, em seus atos de flatulência ou arrotos. A busca pelo menor acúmulo de gases que favorecem o efeito estufa faz parte dos planos da região para atingir as metas de reversão da crise climática.
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A Nova Zelãndia é um dos países que recorreu à engenharia genética para conter a emissão de gás carbônico. Desde 2007, cientistas do país criam ovelhas que emitam menos gases, e produzem ração para vacas com inibidores de gás metano.
Entretanto, nenhum estudo científico publicado atestou a eficácia das duas medidas até o momento.
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