Mais de 130 anos após ter aterrorizado Londres, a identidade de Jack, o Estripador, permanecia um mistério. Agora, uma investigadora britânica afirma ter descoberto quem era o verdadeiro serial killer que atuava no bairro de Whitechapel, em 1888. De acordo com Sarah Bax Horton, o homem que matou e esquartejou cinco mulheres que trabalhavam como prostitutas se chamava Hyam Hyams.
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Sarah, que é descendente de um dos policiais que trabalhou no caso do assassino em série, revela sua conclusão em um novo livro, intitulado "One-Armed Jack: Uncovering the Real Jack the Ripper" ("Jack de um braço só: desvendando o verdadeiro Jack, o Estripador", em tradução livre). Na obra, a investigadora diz ter encontrado evidências que correspondem às descrições de testemunhas do criminoso. Segundo, ela os indícios levam a Hyams, que trabalhava produzindo charutos e vivia naquela região. Na época, ele havia sido incluído em uma lista de assassinos em potencial, mas nunca chegou a ser considerado suspeito.
As testemunhas descreveram Jack, o Estripador, como um homem de trinta e poucos anos que tinha um braço rígido e andava de modo irregular. De acordo com registros médicos da época, Hyams, que tinha 35 anos, não conseguia "dobrar ou estender" o braço após uma lesão e também era incapaz de esticar os joelhos, o que fazia com que andasse arrastando o pé. Os relatórios destacam ainda que seu declínio físico e mental coincidiu com a época dos crimes do assassino.
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Os registros sobre Hyams também apontam que ele era epilético e alcoólatra, apresentando um histórico de internações em asilos psiquiátricos. Segundo sua ficha criminal, ele foi preso após tentar matar a própria mãe e a esposa com uma faca de açougueiro. Os assassinatos de Jack terminaram no final de 1888, na mesma época Hyams foi preso e considerado um "lunático errante" pela polícia. Ele ficou encarcerado no Hospício para Lunáticos Colney Hatch desde 1889 até sua morte em 1913.
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