As buscas por sobreviventes e por corpos de vítimas do terremoto que atingiu Marrocos na última sexta-feira (8) segue pelo país.
De acordo com as informações oficiais divulgadas nesta segunda-feira (11) pelo Ministério do Interior, o número de mortos já chega a 2.497. Este é o maior e mais destrutivo tremor registado nos último anos.
Infelizmente, o número de mortos ainda deve subir, já que segundo o ministério marroquino, ainda há centenas de pessoas desaparecidas e entre os escombros.
Com magnitude de 6,8 e de 7 segundo as autoridades marroquinas, os tremores foram sentidos na noite da última sexta-feira na região de Marrakech, no sudoeste do país. Além das quase 2.500 vítimas fatais, cerca de 2.470 pessoas ficaram feridas.
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O governo do Marrocos informou no último domingo que aceitou ajuda de países como a Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos, que oferecem equipes de busca e resgates.
Resgate
De acordo com os socorristas, uma das maiores dificuldades para fazer os resgates são as áreas remotas e de difícil acesso, além das construções que desabaram, que são feitas de tijolos de barro, pedras e madeira.
“É difícil dizer se as probabilidades de encontrar sobreviventes diminuíram porque, na Turquia (onde ocorreu um terremoto muito forte em fevereiro deste ano), por exemplo, conseguimos encontrar uma mulher viva após seis dias e meio. Sempre há esperança”, disse a comandante da equipe de Bombeiros da Espanha, Annika Coll para a agência de notícias AFP.
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