A campanha eleitoral para a presidência nos Estados Unidos ganha novos rumos todos os dias e nem sempre com discurso amigável entre os candidatos.
Na última quarta-feira (28), o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump reacendeu a polêmica ao repostar uma publicação na sua rede social, Truth Social, que fazia uma insinuação ofensiva contra sua oponente na disputa presidencial, a atual vice-presidente Kamala Harris. A postagem sugeria que Harris teria utilizado favores sexuais para impulsionar sua carreira política.
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A publicação original, redigida por um usuário da rede social, continha uma foto de Kamala Harris ao lado de Hillary Clinton, que concorreu contra Trump na eleição de 2016. O usuário insinuou que as carreiras de ambas as figuras políticas teriam sido influenciadas por "boquetes", afirmando: “Engraçado como os boquetes impactaram as carreiras de ambas de forma diferente...”.
Essa insinuação faz referência ao relacionamento de Kamala Harris com o ex-prefeito de São Francisco, Willie Brown, antes de seu casamento com Doug Emhoff. Especulações surgiram na época de que o relacionamento teria ajudado a alavancar a carreira política de Harris. Já a menção a Hillary Clinton refere-se ao escândalo sexual envolvendo seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e a ex-estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky, na década de 1990.
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Questionado sobre a repostagem de Trump, Jason Miller, assessor sênior da campanha republicana, afirmou à CNN que viu a publicação, mas que não discutiu o conteúdo com Trump. Ele acrescentou que não sabia se Trump "viu o comentário que estava lá ou simplesmente a foto".
DISCURSO DISCRIMINATÓRIO
Esta não é a primeira vez que Donald Trump ataca Kamala Harris de forma depreciativa durante a campanha. Anteriormente, ele já a chamou de "louca", "maluca" e "burra como uma pedra", além de ter questionado sua identidade racial.
A atitude de Trump gerou novas críticas e reacendeu o debate sobre o nível de civilidade no discurso político durante a corrida presidencial.
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