A Sibéria é conhecida pelo seu clima frio e paisagens compostas quase totalmente por gelo. Neste ambiente difícil de sobreviver é possível encontrar animais pré-históricos congelados.
Um lobo de 44 mil anos foi encontrado em perfeito estado de conservação no permafrost (solo congelado) da Sibéria. Os restos do animal foram levados para o laboratório do Museu do Mamute da Universidade Federal do Nordeste (SVFU, na sigla em russo), onde pesquisadores fizeram uma autópsia no corpo.
O estudo oferecerá valiosas informações sobre a saúde, as doenças e o ambiente em que o bicho viveu. O corpo congelado do lobo foi encontrado por moradores locais em uma camada de permafrost a uma profundidade de cerca de 40 metros perto do rio Tirejtyaj, na república de Sakha.
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Segundo o cientista Albert Protopopov, trata-se do primeiro predador adulto do Pleistoceno encontrado bem conservado. Durante a análise feita, os especialistas coletaram amostras dos órgãos e do trato digestivo do animal.
O estômago do lobo permaneceu isolado, sem contaminação, o que representa uma oportunidade única para estudar a biota. Não apenas será possível determinar o que o lobo comeu, mas também o que suas presas consumiam.
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Veja:
The mummy of a wolf that lived 44 thousand years ago was autopsied in Yakutia
— NEXTA (@nexta_tv) June 20, 2024
The autopsy was conducted in the laboratory of the North-Eastern Federal University. The university said that selected samples of internal organs will help to study the genome of the animal and compare… pic.twitter.com/0nT09yAgLI
Além disso, os pesquisadores coletaram amostras dos tecidos moles do predador para estudar seu genoma e compará-lo com o de seus congêneres contemporâneos. Essa análise permitirá entender a evolução do lobo e as adaptações que surgiram ao longo do tempo.
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