![Estudo aponta que placas tectônicas do maior oceano do planeta não são tão rígidas quanto se pensava Imagem ilustrativa da notícia Placas tectônicas do Pacífico vão abrir a Terra, diz estudo](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/640x360/OPacific_00893884_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2FOPacific_00893884_0_.jpg%3Fxid%3D3005053&xid=3005053)
O planeta tem enfrentado mudanças significativas, desde alterações climáticas até fenômenos geológicos inesperados. Esses eventos naturais têm se intensificado, gerando preocupações sobre o impacto nas populações e no meio ambiente.
Nesse contexto, uma pesquisa recente realizada por cientistas da Turquia e do Canadá desafiou a visão tradicional sobre as placas tectônicas do Oceano Pacífico. Publicado na revista Advancing Earth and Space Sciences, o estudo revelou que as placas tectônicas do maior oceano do planeta não são tão rígidas quanto se pensava. Elas começam a se deformar bem antes de atingirem as zonas de subducção, onde uma placa mergulha sob a outra.
Os cientistas analisaram quatro grandes platôs submarinos — Ontong Java, Shatsky, Hess e Manihiki — e identificaram rachaduras, falhas e sinais de que essas regiões estavam se "esticando" enquanto se deslocavam pelo oceano. Esse fenômeno, até então desconhecido, contradiz a teoria anterior de que as placas se mantinham rígidas até o momento de colidir ou se submergirem.
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De acordo com os pesquisadores, as áreas danificadas desses platôs são mais frágeis devido à espessura de sua crosta. Mesmo estando a milhares de quilômetros das zonas de subducção, essas regiões ainda experimentam o "puxão" provocado pelos movimentos dessas zonas.
Embora esses movimentos possam aumentar o risco de terremotos e tsunamis em áreas costeiras, a intensidade dos eventos seria bem menor do que os que ocorrem nas zonas de subducção, como os grandes tremores e tsunamis no Japão. Além disso, a probabilidade de um tsunami é muito baixa, já que os fenômenos acontecem no meio do oceano, longe das áreas habitadas.
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Este estudo pode transformar a compreensão dos geofísicos sobre o comportamento das placas tectônicas e suas consequências, além de gerar novas abordagens para o monitoramento de riscos sísmicos e de tsunamis em regiões costeiras.
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