
A saúde do Papa Francisco vem preocupando fieis e a comunidade católica do mundo todo. Na tarde desta terça-feira (18), o boletim médico informou que o líder religioso foi diagnosticado com "Pneumonia bilateral". A doença foi revelada em uma tomografia computadorizada realizada pela manhã.
A pneumonia bilateral, condição que afeta ambos os pulmões, exige atenção redobrada devido ao risco de complicações. No caso do Papa, a doença surgiu em um contexto de fragilidade respiratória pré-existente, o que torna o manejo terapêutico mais desafiador.
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O líder religioso está sendo tratado com antibióticos, além de cortisona, um corticoide sintético indicado para asma e alergias.
O pneumologista Rafael Faraco, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, afirma que o envelhecimento reduz a eficiência do sistema imunológico, aumentando o risco de pneumonias graves.
“Nestes quadros há o risco de insuficiência respiratória. A inflamação persistente das vias aéreas pode comprometer os níveis de oxigênio no sangue, colocando a saúde em risco”, explica o médico em entrevista.
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Complicações
O diagnóstico de bronquite asmática e a bronquiectasia criaram um cenário propício para o desenvolvimento da pneumonia bilateral em Francisco.
Aos 21 anos, o chefe da Igreja Católica teve parte dos pulmões removido devido a uma grave pneumonia, tornando-o mais frágil para problemas respiratórios.
“O comprometimento pulmonar causado pela doença pode levar à insuficiência respiratória. O pulmão adoece e não consegue fazer as trocas gasosas de forma adequada. Se não for tratado, pode ser fatal”, explicou a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia do DF.
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