
A última aparição que o Papa Francisco fez foi no último domingo de Páscoa (20), um dia antes de falecer. O Santo Padre participou da tradicional bênção "urbi et orbi" que levou milhares à Praça São Pedro, no Vaticano.
Apesar da saúde debilitada, o pontífice falou à multidão e denunciou as consequências da guerra e pediu pelo fim do armamento global. “Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento”, disse ele.
Para ele, a busca por segurança não pode justificar a escalada armamentista. “A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento.”
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Papa Francisco lamentou os efeitos da guerra sobre civis inocentes e reafirmou o valor da dignidade humana. “Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade.”
Na mensagem, o líder religioso faz referência à guerra no Oriente Médio e chamou de "dramática e deplorável"a situação na Faixa de Gaza, cobrou a libertação dos reféns pelo Hamas e expressou solidariedade aos povos palestinos e israelenses.
O líder religioso também defendeu a liberdade de pensamento, religião e expressão. Francisco disse ainda que é preciso resistir à "lógica do medo que aprisiona" e derrubar as "barreiras que criam divisões".
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