
Al-Waleed bin Khalid Al Saud, conhecido como o "Príncipe Adormecido", completou 36 anos de vida e duas décadas em coma. O herdeiro saudita sofreu um grave acidente de carro em 2005, quando estava em Londres finalizando sua formação militar. A colisão causou uma hemorragia cerebral severa, deixando-o em estado vegetativo permanente.

Desde então, Al-Waleed permanece internado em um hospital em Riad, capital da Arábia Saudita, onde vive com o auxílio de ventilação mecânica e alimentação por sonda, segundo informações da emissora Roya News.
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A decisão de manter os cuidados médicos prolongados é do pai do príncipe, Khalid bin Talal Al Saud, que justifica a escolha com base na fé: “Se Deus quisesse sua morte no acidente, ele já teria partido”, declarou em entrevista.

Relatos da imprensa local indicam que, ao longo dos anos, o príncipe apresentou breves sinais de consciência, mas seu quadro geral não demonstrou melhora significativa. Especialistas consideram as chances de recuperação extremamente limitadas.

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Descendente direto do fundador da Arábia Saudita, Al-Waleed se tornou símbolo de um drama familiar que ainda comove parte da população saudita.
Enquanto isso, a família continua a investir em cuidados médicos avançados e a buscar novas terapias que possam ajudar na recuperação de Al-Waleed. O caso do príncipe também levanta questões sobre o papel da tecnologia médica na manutenção da vida e os limites éticos envolvidos em tais decisões.
Questões éticas e médicas
O caso de Al-Waleed bin Khaled Al Saud traz à tona importantes discussões éticas e médicas. Por um lado, há a questão do prolongamento da vida por meio de tecnologia médica, que pode ser vista como uma forma de respeito à vida e à esperança de recuperação. Por outro lado, há preocupações sobre a qualidade de vida e o sofrimento prolongado.
Especialistas em bioética frequentemente debatem sobre a melhor abordagem em casos como o de Al-Waleed. A decisão de manter ou desligar os aparelhos deve considerar não apenas as condições médicas, mas também os valores e crenças da família, além das implicações legais e culturais.
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