
A fumaça branca subiu e, junto com ela, um marco inédito na história da Igreja Católica: o cardeal Robert Francis Prevost foi eleito papa, o primeiro nascido nos Estados Unidos. A escolha sinaliza não apenas uma nova liderança, mas também uma abertura ainda maior para o continente americano no centro do catolicismo mundial.
Prevost, de 69 anos, é conhecido como “pastor de duas pátrias” por ter dividido a missão dele entre os EUA e o Peru, onde atuou como missionário nos anos 1980. A vivência latino-americana moldou a visão pastoral dele e lhe deu fluência em espanhol, aproximando-o das comunidades do Sul Global e da realidade da Igreja nas Américas.
Antes da eleição, Prevost ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, um dos mais estratégicos do Vaticano, com papel crucial na escolha de líderes eclesiásticos ao redor do mundo.
Essa função o colocou no centro das decisões mais importantes da instituição e ampliou a visão internacional sobre os desafios da fé no século XXI.
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Em entrevista recente ao portal do Vaticano, Prevost resumiu o pensamento pastoral que tinha. “O bispo é chamado autenticamente para ser humilde, para estar perto das pessoas que ele serve, para caminhar com elas, para sofrer com elas e procurar formas de que ele possa viver melhor a mensagem do Evangelho no meio de sua gente”, disse.
Prevost também atuou em investigações de abusos sexuais dentro da Igreja e gerou críticas pontuais, especialmente em relação à condução e à transparência de certos casos. Assim, a trajetória progressista e o envolvimento dele com temas sociais como imigração, pobreza e justiça lhe garantiram respeito em diversos setores da Igreja.
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Membro da ordem dos agostinianos, Prevost carrega também um perfil contemplativo e missionário, características que ajudam a moldar a identidade dele como líder espiritual. Com a eleição dele como novo papa, a Igreja inicia um novo ciclo que promete continuar equilibrando tradição e renovação.
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