
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, revogou a autorização da Universidade de Harvard para matricular novos estudantes estrangeiros. A decisão, anunciada pela secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, tem efeito imediato e impacta diretamente os mais de 6.700 alunos internacionais da instituição, cerca de 27% do corpo discente.
De acordo com o governo, a universidade teria "falhado em cumprir a lei" ao se recusar a fornecer registros detalhados sobre o envolvimento de estudantes estrangeiros em atividades classificadas como ilegais, violentas ou ameaçadoras nos últimos cinco anos. Noem também acusou Harvard de fomentar o antissemitismo e manter ligações com o Partido Comunista Chinês.
Conteúdo Relacionado
- Manifestantes marcham contra Trump nos EUA
- Trump tem a pior aprovação em 100 dias de mandato em 80 anos
Em nota, a universidade classificou a ação como “ilegal” e reafirmou seu compromisso com a diversidade acadêmica e a liberdade institucional. “Harvard não abrirá mão de sua independência nem dos direitos garantidos pela Constituição”, afirmou o porta-voz Jason Newton.
A decisão acontece em meio a uma série de retaliações do governo Trump contra instituições que, segundo ele, promovem discursos discriminatórios e deixam de reprimir atos violentos em seus campi. Harvard já havia sofrido um corte de US$ 2,2 bilhões em financiamento federal por suposta discriminação.
Quer saber mais de mundo? Acesse o nosso canal no WhatsApp
A universidade foi uma das primeiras a recusar publicamente as exigências de Trump, ao contrário da Universidade de Columbia, que se comprometeu a adotar reformas para evitar perdas semelhantes.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar