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CRISE DIPLOMÁTICA

Maduro estaria planejando fuga para Nicarágua após pressão de Trump

Segundo alguns jornalistas, Maduro pode fugir para a Nicarágua. Entenda o contexto político e as implicações dessa possível mudança.

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Imagem ilustrativa da notícia Maduro estaria planejando fuga para Nicarágua após pressão de Trump camera Segundo jornalista Peruano, o avião presidencial venezuelano, um Boeing 737 da estatal Conviasa, deixou recentemente o Aeroporto de Maiquetía com destino a Manágua, capital da Nicarágua. | (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Alguns países da América do Sul enfrenta uma crise diplomática com o Estados Unidos, podendo gerar consequências internacionais na política e na economia mundial.

O governo da Nicarágua, liderado por Daniel Ortega, estaria preparado para oferecer refúgio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, à sua esposa, Cilia Flores, e aos filhos do casal, caso ocorra uma ruptura política em Caracas. A informação foi divulgada pelo jornalista investigativo peruano Jaime Bayly e pelo canal NTN24.

Segundo Bayly, o avião presidencial venezuelano, um Boeing 737 da estatal Conviasa, deixou recentemente o Aeroporto de Maiquetía com destino a Manágua, capital da Nicarágua. Registros do site FlightRadar24 também confirmaram o deslocamento de um Airbus A340, matrícula YV1004, operado pela mesma companhia. A aeronave é frequentemente utilizada por Maduro e pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello.

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Ainda conforme a NTN24, a mesma aeronave já havia realizado a rota Caracas–Manágua em 15 de agosto e, em outra ocasião, chegou a desviar para Havana antes de retornar à Venezuela. Essas movimentações intensificaram rumores sobre um possível plano de fuga do líder chavista. Bayly acrescentou que o avião teria transportado grandes quantidades de dinheiro e barras de ouro, o que indicaria, segundo ele, uma transferência de fortuna para território nicaraguense.

Até o momento, nem o governo de Caracas nem o de Manágua comentaram as alegações. O silêncio oficial mantém vivas as especulações em meio a um cenário de forte pressão externa, especialmente após o envio de novos navios de guerra dos Estados Unidos para a região, anunciado pelo então presidente Donald Trump em 26 de agosto.

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A denúncia reforça as dúvidas sobre a estabilidade do regime de Maduro, que enfrenta uma crise econômica sem precedentes, agravada por sanções impostas por Washington e pela União Europeia. Embora o presidente venezuelano tenha se mantido no poder nos últimos anos com apoio de setores militares e de aliados como Rússia, China, Cuba e a própria Nicarágua, analistas não descartam a possibilidade de uma ruptura interna.

Caso se confirme a hipótese de uma fuga para Manágua, o episódio poderá representar não apenas o colapso de um dos líderes mais polêmicos da América Latina, mas também um fortalecimento da aliança política entre Caracas e Manágua, com Ortega assumindo o papel de protetor de um aliado histórico.

Caos político na Venezuela

Uma possível ruptura política na Venezuela desperta preocupação tanto dentro do país quanto na comunidade internacional. O governo de Nicolás Maduro enfrenta forte pressão diante de uma prolongada crise econômica, marcada por hiperinflação, desemprego e escassez de produtos básicos, fatores que fragilizam ainda mais a governabilidade. A insatisfação popular, somada à perda de apoio de setores estratégicos, como militares e líderes regionais, pode se tornar um ponto de inflexão no cenário político venezuelano.

Analistas avaliam que, caso ocorra uma ruptura, ela pode se dar de forma abrupta, seja por meio de um levante social, um racha nas Forças Armadas ou até mesmo pela intensificação das sanções internacionais impostas ao regime. Nos últimos anos, manifestações massivas já deram sinais de que parte da população busca mudanças profundas, ainda que a repressão governamental tenha contido muitos desses movimentos. A possibilidade de uma saída negociada, por sua vez, encontra entraves diante da falta de consenso entre governo e oposição.

A instabilidade política da Venezuela não afeta apenas os cidadãos do país, mas também tem reflexos diretos na América Latina. A crise humanitária já levou milhões de venezuelanos a buscarem refúgio em países vizinhos, como Colômbia e Brasil, pressionando sistemas de saúde, educação e assistência social nessas nações. Uma ruptura poderia intensificar esse fluxo migratório e elevar a tensão diplomática entre governos da região, que se dividem entre apoiar Maduro ou reconhecer líderes opositores.

Apesar das incertezas, especialistas ressaltam que qualquer mudança significativa na Venezuela dependerá de como os militares e a comunidade internacional irão se posicionar. Caso as Forças Armadas retirem seu apoio ao atual governo, o cenário político pode se alterar rapidamente. No entanto, se Maduro mantiver controle sobre essas estruturas e seguir recebendo apoio de aliados estratégicos, como Rússia, China e Nicarágua, a ruptura pode ser adiada, prolongando ainda mais a crise que já se arrasta há mais de uma década.

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