
Neste domingo (21), em um apelo com grande peso moral, o Papa Leão XIV se manifestou contra o exílio forçado de civis em Gaza, um tema que ganhou urgência no contexto do crescente número de vítimas do conflito. Durante a tradicional oração do Angelus, o pontífice condenou a intensificação da ofensiva militar israelense, que tem levado à destruição de prédios e ao deslocamento forçado de milhares de pessoas.
"Juntamente com os pastores das igrejas da Terra Santa, repito que não há futuro baseado na violência, no exílio forçado e na vingança", disse o líder da Igreja Católica, ao ressaltar a importância da paz na região. A Terra Santa, que abrange territórios sagrados para judaísmo, cristianismo e islamismo, continua sendo palco de intensos conflitos.
Conteúdos relacionados:
- Alguns pontos para entender a violenta crise no Nepal
- Israel ataca líderes do Hamas no Catar e explosões atingem Doha
- ONU pede fim das restrições de Israel à assistência humanitária
O Papa, o primeiro pontífice dos Estados Unidos, também reforçou que “os povos precisam de paz. Aqueles que realmente os amam trabalham pela paz”, enfatizando que a violência não leva à resolução dos problemas. A intervenção dele ocorre em meio à escalada dos combates e à tragédia humanitária que se e sobre Gaza.
31 mortos em novo ataque israelense
A escalada da violência resultou em mais mortes neste domingo (21). Pelo menos 31 palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos após a destruição de prédios residenciais na Cidade de Gaza, de acordo com autoridades de saúde locais. A ofensiva, que já dura quase dois anos, é descrita por Israel como uma operação contra o Hamas, que ocupa a cidade. Os militares israelenses alegam que os prédios atingidos estavam sendo usados como base pelo grupo militante.
Entre as vítimas está uma mulher grávida, que perdeu a vida junto dos dois filhos dela. "A mãe, o menino, a menina e o bebê em seu ventre, encontramos todos eles mortos", relatou o sogro da mulher morta, Moallem Al Hadad, à Reuters. Além disso, o filho dela, que sobreviveu ao ataque, precisou passar por uma amputação devido aos ferimentos graves.
Quer mais notícias direto no celular? Acesse nosso canal no WhatsApp!
Em resposta à tragédia, as autoridades israelenses não se pronunciaram sobre as mortes, mas afirmaram que "inúmeros" militantes foram mortos nos ataques. Com a situação cada vez mais tensa, a comunidade internacional continua a se perguntar até onde a violência levará e como será possível alcançar uma paz duradoura para o povo de Gaza.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar