
Em um dia marcado por desenvolvimentos cruciais no Oriente Médio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou nesta terça-feira (14) a postura de linha dura dos Estados Unidos em relação ao Hamas.
Em uma entrevista à CBS News, Netanyahu parafraseou o presidente americano Donald Trump, elevando a pressão sobre o grupo palestino ao declarar que o Hamas deve se desmilitarizar.
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Netanyahu utilizou a mesma ameaça anteriormente proferida pelo presidente americano, que havia dito que se o Hamas não se desarmasse, “nós os desarmaremos”. Reforçando essa condição, o líder israelense afirmou que o grupo deve se desmilitarizar, ou “o inferno se instalará”.
A declaração ocorreu em meio à expectativa pela próxima etapa do acordo de paz entre Israel e o Hamas. Netanyahu expressou esperança sobre essa fase, afirmando: “Concordamos em dar uma chance à paz”. Contudo, ele enfatizou que o desarmamento do Hamas precisa ocorrer em seguida.
O primeiro-ministro detalhou as exigências para que a desmilitarização seja efetiva:
“Primeiro, o Hamas precisa entregar suas armas”, disse Netanyahu. “E segundo, é preciso garantir que não existam fábricas de armas dentro de Gaza. Que não haja contrabando de armas para Gaza. Isso é desmilitarização”, afirmou o primeiro-ministro.
É importante notar que a primeira fase do acordo de paz, que foi costurado pelos Estados Unidos, já garantiu um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Esta etapa também envolveu a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas desde outubro de 2023 e a libertação de reféns palestinos mantidos em prisões israelenses.
Na segunda-feira, o Hamas liberou vinte reféns que estavam vivos. Além disso, o grupo começou a devolver os corpos das pessoas que morreram em cativeiro; até o momento, oito corpos foram entregues, mas ainda restam vinte corpos a serem devolvidos.
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