
Pediatras que atuam na Unidade de Pronto Atendimento de Icoaraci, distrito de Belém, já haviam denunciado ao Sindicato dos Médicos do Pará o corte do números de médicos que atuam no plantão da UPA pela prefeitura de Belém.
A situação é comprovada com prints de conversas dos profissionais em um grupo de WhatsApp.
Elas mostram os médicos, e até um diretor da unidade, anunciando o cancelamento das atividades e chamando as crianças de "capetinhas".
De acordo com as conversas exibidas nos prints entre os funcionários, as crianças não estavam mais sendo atendidas na unidade devido a falta de médicos especialistas na equipe técnica e que, por esse motivo, todas as demandas estavam sendo encaminhadas para o Hospital Regional Abelardo Santos, que acabou ficando sobrecarregado propositalmente devido a ação da Upa de Icoaraci, administrada pela Prefeitura de Belém.
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No comunicado publicado pelo Sindmepa no último dia 19, há a informação de que, por causa do corte de médicos pediatras da escala de plantão, a fila de espera na referida unidade é grande, chegando até a 90 pacientes por dia.
A situação se agravou, segundo os denunciantes, após a Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) decidiu cortar um médico pediatra do grupo. "Em função disso, e por entender que a medida coloca em risco a própria saúde dos médicos, o grupo decidiu entregar suas escalas".
"É sensato que colegas médicos não atendam ao chamado da Sesma para substituição de profissionais, sob pena de sofrer na própria carne as consequências da falta de condições de trabalho e de atendimento aos usuários da SUS", conclui o comunicado do Sindmepa.
OUTRO LADO
O DOL solicitou na tarde deste sábado (1º) nota para a prefeitura de Belém sobre a denúncia e aguarda resposta.
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