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WhatsApp: previna-se de golpes e saiba o que fazer em caso de ser clonado

Há variados tipos de golpes, sendo a clonagem um dos mais comuns. Veja o que fazer em caso de ter sido vítima deste tipo de crime e como os criminosos costumam atacar

Imagem ilustrativa da notícia WhatsApp: previna-se de golpes e saiba o que fazer em caso de ser clonado camera A popularidade do aplicativo atraiu criminosos que criam golpes para obter vantagem do usuário | Octavio Cardoso

Já imaginou se a sua principal ferramenta de troca de mensagem instantânea, o WhatsApp, fosse clonada? Essa possibilidade está cada vez mais frequente no Brasil. A PSafe, uma startup que desenvolve aplicativos para celulares e possui laboratório especializado em segurança digital, estima que mais de 8,5 milhões de pessoas no país tiveram o aplicativo clonado.

Diretor do laboratório, Emilio Simoni diz que a clonagem do WhatsApp funciona da seguinte forma: “o cibercriminoso cadastra de forma indevida o número do telefone do usuário em outro aparelho e, depois desse processo, uma mensagem de texto (SMS) contendo um código de liberação de acesso é enviada ao celular da vítima. Em seguida, ela é induzida a fornecer o tal código ao hacker e, a partir daí, a conta de WhatsApp é bloqueada”.

A popularidade do aplicativo também atraiu criminosos que criam golpes para obter vantagem do usuário, seja em informações privilegiadas ou mesmo dinheiro. O mais comum é a clonagem. Segundo o levantamento, entre os principais prejuízos estão o vazamento de conversas privadas (26,7%), envio de links com golpes para outros contatos (26,6%), solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta do WhatsApp (18%) e chantagem (10,5%).

Para evitar esse tipo de situação, o WhatsApp já impede que a mesma conta seja acessada em dois aparelhos ao mesmo tempo. Mas, no momento em que se perde o acesso à conta, é um alerta para a possibilidade de ela ter sido clonada. Por outro lado, existe a chance de alguém ter se infiltrado nas conversas alheias lendo as mensagens.

Emilio Simoni afirma que o momento de isolamento social tem sido usado pelos golpistas para distribuir links maliciosos. “Eles sabem que os pais e as crianças estão em casa e criam uma mecânica fácil para conseguir mais dados pessoais no golpe. O modelo da ameaça utilizado é o ‘cadastre e ganhe’, visto em outros golpes recentemente”, explica. “Os dados pessoais fornecidos na página falsa podem ser vendidos, ou até mesmo usados para assinar serviços pagos que trarão prejuízo financeiro à vítima. Fora isso, caso a pessoa dê permissão à falsa página para o recebimento de notificações, o cibercriminoso conseguiria ainda enviar outras promoções falsas como essa diretamente a ela”, detalha.

CLONAGEM

Outra forma para a clonagem é por meio do acesso do aplicativo no computador, usando a função WhatsApp Web. Para descobrir se alguém está monitorando suas conversas por meio dessa função, a PSafe orienta abrir o aplicativo no celular, ir até as “configurações/ajustes” e selecionar “WhatsApp Web”. Se houver o acesso que não seja do usuário proprietário da conta, o nome do dispositivo no qual ele está conectado vai aparecer. Para cancelar a conexão, basta selecionar a opção “sair de todos os computadores”.

Vale ressaltar a importância de checar, frequentemente, as conversas recentes para tentar identificar qualquer mensagem enviada, supostamente pelo dono da conta, pois os especialistas nesses ataques também costumam analisar a forma de comunicação entre o usuário e os contatos a fim de copiar e reproduzir até mesmo o vocabulário para dar mais credibilidade nos conteúdos falsos.

SERVIÇO

O que fazer em caso de ser vítima de clonagem de WhatsApp

Avise seus contatos

É mportante avisar as pessoas que se comunicam com você pelo WhatsApp que você não está sob controle das mensagens enviadas no momento. Assim, você poupa seus contatos de também sofrerem prejuízos, como transferir dinheiro por engano para os atacantes.

Tente recuperar a conta

Simoni recomenda que você tente reinstalar o app o mais rápido possível. Para isso, desinstale o aplicativo do WhatsApp, baixe novamente e tente entrar na sua conta com o novo código de ativação. Mas lembre-se que esse número não deve ser compartilhado com terceiros. Ao inserir este código, a pessoa que estiver utilizando a sua conta em outro aparelho será desconectada e você poderá retomar o acesso.

Registre um boletim de ocorrência

Assim como todo crime, os cibercrimes trazem prejuízos irreversíveis. Por isso, é necessário que as pessoas se conscientizem sobre a importância de não deixar que cibercriminosos saiam impunes. Quando souber que teve o WhatsApp clonado, é essencial que você procure uma delegacia e registre um B.O, fornecendo todas as informações que você tenha em mãos. Todos os atos criminosos deixam vestígios e, ao formalizar a denúncia, você dará início a investigação.

Principais prejuízos para as vítimas de clonagem de WhatsApp

Ao ter livre acesso ao seu WhatsApp, o hacker pode se passar por você para aplicar golpes em seus amigos e familiares. É bastante comum que o cibercriminoso faça solicitações de empréstimos, envie links com outros golpes para os seus contatos registrados no mensageiro e, também, use o conteúdo privado das suas mensagens para, posteriormente, fazer chantagens em troca de dinheiro.

Como se proteger da clonagem de WhatsApp

Simoni alerta que o usuário jamais deve informar o código de liberação de acesso do WhatsApp que ele recebe para terceiros. Além disso, é recomendável ativar a autenticação de dois fatores, disponível no próprio WhatsApp, para aumentar a segurança da conta. Para ativar, abra seu WhatsApp e toque em Configurações (Android) / Ajustes (iOS) > Conta > Confirmação em duas etapas > ATIVAR.

Diante do crescimento deste tipo de golpe, o aplicativo de segurança dfndr security criou um recurso de alerta de roubo de WhatsApp, que te envia alertas sempre que uma nova tentativa de acesso ao seu WhatsApp for detectada.

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