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Terminal de Ananindeua vive dia de muita aglomeração

Filas, aglomerações e muita dificuldade para respeitar o distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse era o cenário encontrado no Terminal Rodoviário de Ananindeua, na manhã de ontem (3), com diversas pessoas em busca de

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Imagem ilustrativa da notícia Terminal de Ananindeua vive dia de muita aglomeração camera Foi difícil organizar o grande número de pessoas no local e garantir o distanciamento social | Mauro Ângelo/ Diário do Pará

Filas, aglomerações e muita dificuldade para respeitar o distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse era o cenário encontrado no Terminal Rodoviário de Ananindeua, na manhã de ontem (3), com diversas pessoas em busca de passagens para o interior do Estado no primeiro final de semana de julho. A aglomeração era tão grande, que funcionários das empresas de transporte de passageiros tiveram trabalho para organizar a enorme quantidade de pessoas que buscava embarcar nos ônibus intermunicipais e interestaduais. Mesmo assim, a temperatura de todos era verificada momentos antes de entrar nos ônibus.

Com a proibição de viagens partindo do município de Belém, por meio de decreto da prefeitura da capital, a única alternativa foi seguir para o terminal de Ananindeua, que acabou recebendo uma grande demanda de passageiros.

Famílias inteiras aguardavam o momento de seguir viagens em ônibus que chegavam ao local a todo no momento. Entre eles estava Natalia da Silva, 22 anos, que aguardava a chegada do ônibus para ir passar alguns dias na casa do avô. Ela estava em Belém há três meses, onde chegou apenas para dar à luz a sua filha Ravena, que nasceu no dia 31 de março.

Porém, com o lockdown e bloqueio de viagens interestaduais, ela se viu obrigada a estender sua permanência na capital e apenas ontem finalmente pôde seguir viagem. “Ela nasceu no dia 31 de março e estava tudo certo para ir ao interior, na casa do meu avô. Era pra ela nascer aqui e depois de vinte dias a gente voltaria, mas com a proibição só agora a gente conseguiu passagem”, declarou.

Mãe e filha estavam acompanhadas de Elza Silva, 53 anos, que as recebeu em sua casa durante todo o período em que estiveram em Belém. Ela, que não era de sair de casa durante a pandemia, disse estar assustada com a grande quantidade de pessoas no Terminal Rodoviário, mas destacou ter tomado todos os cuidados necessários para evitar um possível contágio com a covid-19. Após ignorar o decreto estadual que estabelecia o funcionamento dos terminais na capital, a Prefeitura de Belém informou no início da noite de ontem que o terminal rodoviário voltará a funcionar para embarque e desembarque a partir deste sábado.

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