Para o prefeito de Cametá, município do nordeste paraense, José Waldoli Filgueira Valente, vale tudo para concorrer às eleições municipais de 2020.
Desde o final de maio, o gestor municipal já tentou reverter diversas vezes a condenação imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas sem sucesso. Inelegível até 26 de maio de 2028, isso não o impediu de anunciar a pré-candidatura.
O órgão abriu uma Tomada de Contas Especial (TCE), um processo administrativo para apurar o uso do montante no valor de R$ 3.188.992,31, sacado de diversos programas e serviços de saúde no ano de 2007, fim do primeiro mandato de Waldoli e antes de sua primeira reeleição.
Em defesa, o prefeito apresentou cópias das folhas salariais, além das ordens de pagamento, mas que não comprovaram o uso do dinheiro na saúde pública da cidade. Enquanto isso, o ex-secretário de saúde de Cametá e irmão de Waldoli, Osvaldo Otávio Filgueira Valente, não se manifestou.
No dia 4 de fevereiro desse ano, o TCU propôs que as contas de José Waldoli e do irmão Osvaldo Otávio Filgueira Valente fossem julgadas irregulares, com condenação em débito e multa, sendo condenados a devolver o referido montante gasto sob penalidade de multas individuais.
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