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EFEITO DA PANDEMIA

Cerca de 2.700 lojas fecharam no Pará

Os números assustam. Desde o início da pandemia de Covid-19, já são quase 2.700 lojas que fecharam as portas no Pará, provocando cerca de dez mil demissões, segundo o Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas). E as expectativas

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Imagem ilustrativa da notícia Cerca de 2.700 lojas fecharam no Pará camera O movimento de clientes no centro comercial da capital ainda oscila na retomada dos serviços. | Wagner Santana/Diário do Pará

Os números assustam. Desde o início da pandemia de Covid-19, já são quase 2.700 lojas que fecharam as portas no Pará, provocando cerca de dez mil demissões, segundo o Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas). E as expectativas da entidade são bem pouco otimistas em relação ao movimento e as vendas no comércio da capital nestas próximas semanas. Ao contrário do que se pode imaginar, o Círio de Nazaré não representa agora uma data que possa aquecer o comércio de varejo, apenas alguns setores é que acabam apresentando um maior faturamento - e este ano poderá ficar comprometido pelo formato do evento.

“Já há alguns anos que o Círio não alavanca o setor de bens. Até porque o comércio já se expandiu e cresceu para o interior do Estado também. Então quem vem participar da festa, já vem pronto, com roupas novas compradas na própria cidade onde mora, onde o comércio é bem abastecido”, ressaltou o presidente do Sindilojas, Joy Colares. “O que fica aquecido, em Belém, no mês de outubro, são as vendas de imagens, mantos, alguns artesanatos”, prosseguiu. “O setor de alimentação também, já que os turistas costumam comer e beber fora. Mas este ano nem isso deveremos ter”, adiantou Joy.

Para ele, a prorrogação da lei nº 14.020 – que trata da suspensão de salários e da redução de jornada de trabalho – por mais dois meses deve ajudar os lojistas a lutar para manter seus negócios em funcionamento. “Tivemos um fôlego até outubro, quando voltaremos a nos preocupar de forma maior com o cenário econômico”, diz.

Nas ruas do centro comercial de Belém não é difícil encontrar lojas com as portas fechadas e prédios comerciais com placas de aluguel. Por lá, o fato das ruas estarem bastante movimentadas não implica dizer necessariamente que as vendas estejam em alta – fato comentado por lojistas e vendedores ambulantes ao longo das ruas Santo Antônio, Senador Manoel Barata e 13 de maio.

Numa loja de artigos de costura, decoração e armarinho, o proprietário aposta na devoção do povo paraense para conseguir aumentar o faturamento. Berlindas, flores e imagens da padroeira estão na vitrine e na entrada da loja para chamar atenção dos consumidores. Entretanto, apesar da estratégia a loja estava relativamente vazia, assim como na maioria dos estabelecimentos. “O movimento é maior pela manhã, as pessoas procurando por mantos e flores”, conta a vendedora Renata Lisboa.

Segundo ela, o medo dos clientes em relação ao coronavírus ainda predomina. “A gente segue as recomendações, mas as pessoas olham o espaçamento na fila e não querem aguardar. Querem logo ser atendidas, senão vão embora”, enfatizou Renata, enquanto atendia a universitária Luana Gabriela, 35, que comprava flores para decorar a cerimônia de casamento. “Estamos pesquisando alguns itens para a festa, comprando aos poucos”, ponderou a cliente.

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Locutor de uma loja de confecções, Leo Moraes, que monitora a entrada de saída do estabelecimento, observou que o movimento passou a melhorar nos últimos dias, em comparação com o mês de julho. “As vendas deram uma levantada, mas ainda estão ‘tímidas’. É como se agora que as pessoas estivessem voltando a comprar, perdendo o medo de comprar”, disse.

Jorge Nicacio, 54, tem um restaurante no centro comercial há 15 anos. Ele também tem sentido a crise da pandemia. “Já foi do dia 15 para cá que a gente observou o retorno dos clientes, antes estava tudo bem mais difícil”, comentou. “Já tem gente parando para almoçar, tomar um café.”

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