Não apenas a fome, mas também os aspectos ligados ao ambiente em que se está inserido podem influenciar a forma como determinado indivíduo se relaciona com a comida. Não é à toa que o estado de humor e o emocional interferem na escolha dos alimentos a serem ingeridos, ou mesmo na decisão de se alimentar ou não. Para que se mantenha uma alimentação saudável, é preciso considerar a necessidade de equilíbrio entre o físico e o emocional.
Por reconhecer que alguns transtornos psicológicos e psiquiátricos podem interferir no senso de fome e saciedade do paciente, hoje a nutrição pode trabalhar aliada à análise comportamental, onde o paciente é estimulado a refletir sobre seus comportamentos alimentares e, a partir do auxílio do nutricionista, identificar a melhor abordagem em busca de uma alimentação mais saudável. Questionamentos como “o que se come?”, “por que come?”, “como come?”, “tal fome é fisiológica ou emocional?” são apenas alguns instrumentos que podem levar o paciente a compreender melhor a sua relação com a comida.
Ao mesmo tempo em que se promovem mudanças no ponto de vista nutricional, a recomendação é a de que o paciente mantenha o devido acompanhamento com o psicólogo ou psiquiatra em busca de um maior equilíbrio entre os dois aspectos, físico e mental.
Ao longo deste quarto fascículo da série Dr. Responde – Dietas será possível compreender melhor os fatores que envolvem os aspectos emocionais e a alimentação, a relação entre os hábitos alimentares e a ansiedade, além das intervenções possíveis quando apenas as mudanças na alimentação não conseguem promover o emagrecimento, a alimentação do paciente que se submete à cirurgia bariátrica e as características que envolvem diferentes dietas, como a vegetariana e vegana, e a dieta low carb.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar