Em todo o mundo, o câncer de pulmão é o primeiro em incidência e em mortalidade. A ausência de sintomas na fase inicial contribuem para o diagnóstico tardio, uma realidade enfrentada por milhares de pessoas com a doença. Atualmente, o Hospital Ophir Loyola(HOL), em Belém, atende 159 pacientes com a doença, destes, 94 são do sexo masculino e 54 do feminino.
A doença é mais comum em homens, no entanto, é entre as mulheres que mais cresce o número de casos. O cirurgião torácico do Hospital Ophir Loyola, Antônio Bomfim, explica que “o número de incidência em mulheres tem aumentado, pois as mesmas criaram o hábito de fumar recentemente”.
Os sintomas mais comuns relacionados ao câncer de pulmão são tosse persistente, escarro com sangue e dor no peito. Os pacientes também apresentam rouquidão, falta de ar, diminuição do apetite, o que leva a perda de peso e pneumonia de repetição, que pode ser a indicação da existência de um tumor.
O tratamento vai depender muito do estágio em que a doença foi descoberta. “Pode ser feito com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, combinada ou separadamente. A definição do melhor tratamento se dá em conjunto com o cirurgião e oncologista”, diz o cirurgião torácico do Ophir Loyola, Antônio Bomfim.
A neoplasia maligna é a segunda mais comum em homens e em mulheres, sem contar o câncer de pele não melanoma, sendo caracterizada pela presença de uma lesão pulmonar com um crescimento progressivo, que pode invadir estruturas ao seu redor e que, se não for tratado precocemente, pode se disseminar para outros órgãos através da corrente sanguínea, as chamadas metástases.
A identificação só pode ser feita através de exames de rastreamento, como o raio-x ou a tomografia de tórax , que é o principal exame nos casos precoces. Quando os sintomas aparecem, é sinal de que a doença está em estágio avançado.
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Em todos os casos, a biópsia vai ser determinante para confirmação e definição do tipo de câncer. O procedimento pode ser feito por métodos menos invasivos, como a broncoscopia, exame visual direto da laringe e das vias aéreas através de um tubo de visualização ou por cirurgias, dependendo do caso.
A principal causa é o tabagismo, 90% dos pacientes com câncer de pulmão fumam ou fumaram durante algum período da sua vida e a forma de prevenção mais adequada é não fumar. Se o indivíduo tem o hábito, deve interromper o quanto antes e iniciar exames de rastreamento.
O risco de ter a doença para quem parou de fumar cai com o passar dos anos, mas sempre vai ser mais alto comparado com quem nunca teve a prática. Além disso deve-se manter hábitos saudáveis, com boa alimentação e atividades físicas regulares.
Outra causa do cancro pulmonar é a poluição do ar, estima-se que cerca de 5% das mortes causadas pelo câncer de pulmão ocorrem devido à poluição do ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o relação da poluição atmosférica entre os fatores de risco para os neoplasmas malignos de pulmão foi feita após uma análise de diversos estudos que apontavam para este fato.
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