
Para conter os avanços do novo coronavírus na Ilha de Maiandeua, onde fica a vila de Algodoal, no município de Maracanã, nordeste paraense, moradores mobilizaram uma pequena força-tarefa na tentativa de limitar o acesso à região no período das festas de fim de ano.

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“A ilha está sem estrutura médica. Não temos profissionais e nem medicamentos. Já tem muita gente aqui, muitos estão se aglomerando e não estão usando máscara”, desabafa Edilza Martins D’Ávila, presidente da Associação dos Empreendedores do Turismo de Algodoal (AETA).
A preocupação maior dos moradores da reserva, segundo Edilza, é o descaso da Prefeitura de Maracanã, em especial por parte da Secretaria de Saúde Municipal, que não estaria fornecendo suprimentos para o único posto de saúde localizado na comunidade ou qualquer medidas de segurança que contribuam para a fiscalização e o cumprimento do decreto recentemente divulgado, impedindo a realização de festas de ano novo.

CONTROLE - Sem saber a quem recorrer e na esperança de contar com a resposta das autoridades competentes, os moradores seguem posicionados no Porto de Marudá, um dos principais pontos de acesso à Algodoal, em Marapanim, com uma fiscalização própria, exigindo dos turistas documentos que comprovem a estadia em residências ou demais estabelecimentos. “Apesar das exigências, ninguém foi impedido de entrar, mas a aglomeração é visível e estamos falando de uma reserva ambiental. Festas e raves estão sendo organizadas e não há quem fiscalize”, frisa Edilza.
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