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"Foco total" levou estudante a ser 1º lugar geral da UFPA

Victor Hugo Costa Bartocci, de 17 anos, é multicampeão em competições acadêmicas

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Imagem ilustrativa da notícia "Foco total" levou estudante a ser 1º lugar geral da UFPA camera Reprodução

Victor Hugo Costa Bartocci, de 17 anos, foi o primeiro lugar geral da Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2021. Aprovado em Medicina, Victor é morador de Icoaraci. O primeiro lugar geral, com nota 928,14 no processo seletivo, é o auge de uma trajetória de sucesso em competições acadêmicas.

Bolsista do colégio Ideal desde o nono ano, Victor Hugo já foi medalhista de ouro (duas vezes) na Olimpíada Paraense de Química. Recebeu menções honrosas no Torneio Virtual de Química da Unicamp e foi prata na Olimpíada Científica do grupo de ensino Poliedro. Suas matérias favoritas, além de química, eram biologia e matemática.

O estudante diz que não teve problemas em deixar de lado uma das maiores distrações do mundo contemporâneo, as redes sociais. "Nunca usei muito redes sociais. No meu quarto, tenho uma mesa de estudos e uma televisão, que praticamente não liguei esse ano. Minha rotina era assistir às aulas virtuais e estudar com os livros". Para ajudar na concentração, pediu de presente um fone de ouvido extra auricular, já que gosta de estudar ouvindo música.

O segredo do sucesso, segundo o calouro de medicina, é manter a determinação. "Determinação e foco. Muitos dos meus amigos não conseguiram se manterem motivados e eu nem posso culpá-los por isso. Em segundo lugar, muita leitura e exercícios", afirma.

"Foco total" levou estudante a ser 1º lugar geral da UFPA
📷 |Reprodução

Além da aprovação da UFPA, Victor aguarda pelo resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no qual os estudantes utilizam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar em instituições superiores. Victor pretende estudar na Faculdade de Medicina da USP.

"Esse primeiro lugar tem que ser comemorado muito mais do que qualquer outro. Os outros primeiros lugares foram justos, foram bacanas, mas eram em anos normais, de ensino presencial. Esse foi o ano da pandemia, um ano de ensino remoto e emergencial. Foi o ano em que os nossos professores se reinventaram", comemora Paula Messias, diretora do grupo Ideal.

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