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Quer sair das dívidas? Veja essas dicas preciosas 

Mudar hábitos de consumo e gastos e negociar o pagamento de dívidas estão entre as orientações dadas para que a pessoa possa “sair do vermelho” e equilibrar as finanças

Imagem ilustrativa da notícia Quer sair das dívidas? Veja essas dicas preciosas  camera Nessa fase de reorganização financeira deve-se evitar manter mais de um cartão de crédito, diz Ana Ferrari | Octavio Cardoso

Com a crise econômica provocada pela pandemia, “sair do vermelho” e equilibrar as finanças tem sido cada vez mais difícil para muitos brasileiros. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 62 milhões de consumidores perderam o controle das dívidas. O número corresponde a mais de 40% da população economicamente ativa do país. Porém, especialistas afirmam que é possível se livrar das dívidas e ainda fazer uma reserva econômica.

A educadora financeira Ana Ferrari destaca dois sinais que pessoas em endividamento demonstram e precisam estar atentas. “O primeiro é a parte comportamental do indivíduo. Ocorre quando a pessoa já não consegue mais dormir, o tempo todo fica pensando nessas dívidas existentes e vê que não tem condição de sair naquele momento desse problema. Ainda nessa parte comportamental, ao invés de partir para um lado mais positivo, várias acabam ficando desesperadas e como compensação, podem acabar gastando ainda mais”.

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O segundo sinal está ligado diretamente à matemática, diz a especialista. “Em alguns momentos a pessoa acaba não querendo saber das dívidas, mesmo sabendo que está endividada, na tentativa de achar que não pode piorar. Porém, o comportamento certo seria realmente pensar positivo quanto à situação, tomar conta do momento e se organizar para saber o que ela tem de dívida efetivamente”, diz.

Após tomar consciência que o problema precisa ser resolvido, é hora de colocar no papel e mapear todos os valores devidos. “É importante saber de quanto é esse valor e colocar no papel para começar a visualizá-lo e colocar metas para você sair disso. E aqui chegamos também na questão de comportamento e hábitos que devem começar a mudar. Fazer essa matemática é importante, e não precisa ser feito todos os dias. Depois mudar esse comportamento, a partir das metas que você estipulou em conformidade com a sua renda de valor líquido”, explica.

Nessa fase de reorganização financeira deve-se evitar manter mais de um cartão de crédito. “Vale lembrar que o cartão não é um vilão e sim uma forma de pagamento e que precisa ser utilizado com sabedoria e controle. Se você usa bem, tem benefícios. Mas se você tem três cartões com data diferente, você acaba se perdendo, pois também tem limites diferentes e, hoje, sabemos que é correto estipular as dívidas dos cartões em até 30% do que você ganha. Então mesmo com isso, as pessoas ainda podem se enrolar. Então o ideal é manter um cartão e colocar o limite compatível com o que pretende gastar. O mesmo cuidado deve-se ter com o cheque especial, já que esse valor não é um complemento de renda”, lembra.

É importante prestar atenção na taxa de juros

Quando o assunto é empréstimo financeiro para ajudar na quitação das diversas dívidas existentes, a educadora pede atenção para a taxa de juros. “Dependendo do que se tem de dívida a estratégia é válida. Se for, por exemplo, dívidas com cartão de crédito, que são as mais altas taxas de juros, cheque-especial ou dívidas que coloquem seus bens em risco, como uma casa ou veículos, é válido fazer o cálculo e contratar um empréstimo, mas sempre de menor taxa. Aqui cabe também fazer a negociação de todos os seus montantes de dívidas para obter o máximo possível de desconto na quitação para ficar centrado apenas no pagamento do empréstimo”, aconselha.

Para se ver livre do endividamento, a educadora financeira ressalta que existem vários meios de ajuda, e destaca a internet como um dos meios com maiores fontes de informações e orientações que as pessoas podem ter acesso. “Além da própria internet outros aplicativos também já auxiliam no controle de gastos. É válido também procurar uma pessoa conhecida que entenda do assunto, ou buscar um profissional capacitado para ajudar nessa orientação. Mas sempre lembro que, com apenas as mudanças de hábito de consumo e gastos, é possível sim, dependendo do montante da dívida, se livrar dessa fase ruim de endividamento e ainda garantir um fundo extra”, afirma Ana Ferrari.

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