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TRIBUNAL

Acusados da morte de militar no Tapanã são absolvidos

Insuficiência de provas pesou para a decisão

Imagem ilustrativa da notícia Acusados
da morte de militar no Tapanã são absolvidos camera Vítima voltava para casa de moto, na companhia da esposa, quando foi morto | Reprodução

Após júri popular do 2º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, jurados votaram pela absolvição de Michel Mafra Carneiro,de 22 anos, e Marlon Salgado da Silva, de 23 anos, acusados de matar João Batista Menezes Dias, de 50 anos, sargento da Policia Militar do Estado.

A decisão acolheu o entendimento do promotor do júri Edson Augusto Cardoso de Souza, que considerou falta de provas no processo e, por isso, não acusou os acusados, requerendo a absolvição por insuficiência de provas.

Uma das testemunhas da acusação não compareceu ao júri, além das inconsistências nas versões dos suspeitos.

A defesa de Michel Carneiro promovida pelo advogado Diego Ribeiro Pinheiro e pelo defensor público Domingos Lopes Pereira, que atuou pela defesa do segundo envolvido Marlon Salgado da Silva, ratificaram o entendimento da promotoria de insuficiência de provas para condenar os réus, requerendo aos jurados a absolvição de ambos.

Em interrogatório prestado no júri, Michel Carneiro negou ter participado da morte do policial e que foi obrigado a acusar Marlon Silva de participação no crime.

O envolvido alegou que policias mencionaram os nomes de sua mãe e de sua filha e, por temer pela vida de ambas, confessou sua participação e confirmou a participação de Marlon, com quem já respondeu num processo que foram acusados de suposto roubo, mas, foram absolvidos.

Sobre a morte do policial, Michel contou que estava numa rua próxima do local do crime, jogando bilhar.

A versão do acusado é que uma semana após matarem o PM, também morador na área Tapanã, soube que sua foto estava circulando em grupos de whatsapp de participação da morte do policial.

Temendo por sua vida, da sua mãe e filho, sua mãe mandou o réu retornar ao Estado do Maranhão, onde tem parentes, sendo preso um mês depois do crime.

Marlon Silva disse que foi morador do Tapanã e que se afastando da área por ter sido acusado de um estupro de vulnerável, alegando que a adolescente teria lhe acusado injustamente, crime que ainda responde.

O réu disse que Michel o acusou por "ter raiva dele por causa do estupro".

Sobre a morte do policial, negou ter participação e que o PM nunca teve inimizades com ninguém daquela área.

O CRIME

O crime ocorreu por volta das 20h do dia 24 de outubro de 2018, em via pública, na altura da rua Orquídea, no bairro Tapanã, em Belém.

A vítima retornava para sua casa, na companhia da esposa, conduzindo sua motocicleta quando foi abordada e alvejada no meio da face, por disparo de arma de fogo desferida por dois indivíduos que estavam numa motocicleta. Após o crime a dupla fugiu do local.

Um dos envolvidos na empreitada criminosa foi morto numa batida policial, tendo extinta sua punibilidade.

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