O caso da pequena Ravyla de Sousa, de 10 anos, ficará marcado na memória dos moradores de Viseu. A cidade tranquila e acolhedora do interior do nordeste paraense teve a paz rompida pela violência na semana passada com o desaparecimento da menina que saiu para comprar verduras para a mãe em um mercadinho próximo da casa onde morava e não voltou.
O corpo da criança foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma área de matagal da cidade. Enquanto o caso continua sob investigação, especialmente com a polícia aguardando que o principal suspeito do crime - um vendedor de sabonetes -, se entregue, a equipe da TV Record Belém conversou com o filho do suspeito, cuja identidade foi preservada.
Em entrevista, o jovem diz que acompanha as investigações desse caso que se tornou de grande comoção e pede que as pessoas não se apressem com julgamentos. “A gente espera de verdade que [o caso] seja resolvido. Eu digo que acredito no meu pai, acredito nele, tenho fé nele, no homem que me deu essa criação. A gente não pode se apressar em afirmar algo”, afirma.
+ Corpo de Ravyla é recebido com homenagens em Viseu
Questionado sobre como reagiria caso as investigações apontem que o pai seja culpado, ele falou sobre assumir as responsabilidades dos próprios atos. “Se ele estiver assistindo [à entrevista], ele sabe que é uma verdade que me ensinou: que aquilo que nós fazemos tem consequências, mas agora ele diz que é inocente, então ele vai fazer o possível para provar. A gente não pode se precipitar e fazer coisas que possam prejudicá-lo”, diz.
Corpo foi liberado na manhã de hoje
O corpo de Ravyla de Sousa foi liberado, na tarde deste sábado (26), do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves de Castanhal, nordeste paraense, antes de ser entregue aos familiares para o velório, que foi realizado na casa da vítima, em Viseu. O corpo de Ravyla foi recebido com homenagens, balões brancos, cantos e orações, além de uma longa carreata mobilizada pelos moradores.
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