No Pará, a taxa de ocupação para pacientes com Covid-19 em leitos clínicos da rede particular teve uma grande redução e está em torno de 5%. Os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) também apresentam uma condição confortável no momento, chegando perto dos 10% de ocupação em todo o Estado. A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Pará (Sindesspa), Breno Monteiro.
Com a diminuição do número de casos graves de Covid-19, em maio deste ano a rede privada anunciou o retorno dos atendimentos para outras doenças e cirurgias eletivas, abrindo vaga em leitos antes ocupados exclusivamente por pacientes infectados pelo Sars-CoV-2. Segundo o presidente do Sindesspa, a campanha de vacinação foi um dos fatores que contribuiu fortemente para a nova realidade dentro dos hospitais particulares.
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Prevendo a possibilidade de uma onda de contaminação pela variante delta da Covid-19, o presidente afirma que já existe um plano de contingência montado. “A nossa experiência com as duas ondas anteriores nos permitiu pensar nessas possibilidades de preparação desses leitos, que normalmente são ocupados por pacientes com outras patologias. Mas acreditamos que, terminando o mês de agosto com todas as pessoas na faixa dos 40 anos totalmente imunizadas, a situação deve se manter confortável nesse aspecto”, disse.
Mesmo com os percentuais bem abaixo dos que foram registrados nos períodos em que houve uma maior transmissão da doença, ele lembra que o vírus continua circulando e que as medidas preventivas como o uso de máscaras de proteção, o distanciamento social e a higienização das mãos com álcool em gel devem continuar. “As pessoas não podem pensar que, por termos essa segurança de atendimento, elas podem abrir mão desses cuidados essências para a prevenção”, pontua.
O presidente do Sindesspa afirma que agora é um momento de observar como a variante delta vai se comportar na população. “Com a capital tendo vacinado sua população adulta com pelo menos a primeira dose, é importante começar a se discutir a possibilidade de uma terceira dose, principalmente para as pessoas mais vulneráveis, como os idosos. Sabemos da eficácia de todas as vacinas existentes até então e precisamos manter em alta essa imunização”, destaca Breno Monteiro.
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